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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Greve no Ofir Loyola continua e expõe mazelas

O primeiro dia de greve dos servidores do Hospital Ofir Loyola foi marcado por uma assembleia pública na porta do hospital, durante a manhã de ontem. Apesar de um grande número de servidores ter aderido à greve, o atendimento no hospital não foi prejudicado. Nos serviços essenciais como bloco cirúrgico, Centro de Terapia Intensiva (CTI), triagem e quimioterapia, o atendimento foi considerado normal. Já no setor ambulatorial o atendimento foi reduzido, o que irritou usuários quem procuraram pelo serviço de manhã.

Os servidores reivindicam a regulamentação da lei da autarquia, que alteraria alguns artigos para que os celetistas sejam inseridos como concursados do Estado sem fazer o concurso, além de melhores condições de trabalho. Segundo Raimundo Pinheiro, do comando de greve, a paralisação é por tempo indeterminado, já que durante as negociações o núcleo do governo estadual não atendeu às reivindicações da categoria.

Apesar de a manifestação ser pacífica, o clima em frente ao hospital ficou tenso com a chegada de uma viatura policial da Delegacia do Meio Ambiente (Dema), que tentou apreender o carro-som dos manifestantes. 'Isso é repressão, pois não estamos utilizando o volume máximo. A Dema deveria fiscalizar as festas em bares e casas noturnas com aparelhagens em alto volume e não ficar perseguindo trabalhador. Se a resposta do governo é a repressão, então a nossa resposta é a manutenção da greve', reclamou um dos grevistas, enquanto discutia com os agentes da Dema.

Precariedade - Segundo os servidores, vários equipamentos utilizados para fazer o exame de radioterapia no hospital estão sucateados. 'Só trabalha aqui quem ama a profissão, pois o Ofir Loyola está sucateado. Os pacientes estão sendo obrigados a procurar atendimento em outros Estados para fazer o tratamento. Quem não tem condições de procurar atendimento fora acaba morrendo. Somente dois aceleradores, um aparelho de braquiterapia e um de cobaltoterapia estão funcionando, mas não adianta muito, pois dois deles não podem ser utilizados sem o simulador, que está danificado', denunciou um funcionário do hospital, que preferiu não ser identificado.
A dona de casa Ana Cristina Silva, que tem uma filha em tratamento no hospital, fez questão de participar da manifestação dos servidores. 'Minha filha faz tratamento aqui no hospital há seis meses e posso afirmar que a situação no hospital é precária. Não critico o atendimento, mas da falta de equipamentos essenciais no tratamento do câncer. A falta de medicamento é outro problema, pois minha filha estava sem remédio por que o medicamento continuava em falta no hospital. O problema é que não estou trabalhando e esses medicamentos são caros', reclamou. (Fonte: Amazônia)

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