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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Acordo entre vereadores assegura reposição salarial de 6,74% aos servidores

Numa sessão que começou pela manhã e se estendeu até 23h30, com várias interrupções, a Câmara Municipal de Belém praticamente concluiu a votação do orçamento para este ano. A maioria dos 86 pareceres foram contrários às 2.377 emendas apresentadas. Ficaram pendentes de apreciação apenas 17 pareceres, que deverão ser votados a partir das 9h de hoje.

O ponto mais polêmico - a destinação de recursos para pagar reposições salariais devidas pelo município ao funcionalismo desde o início da década de 90 - ficou decidido por acordo. Segundo o vereador Augusto Pantoja (PPS), um acordo de lideranças garantiu o pagamento de 6,74% em três parcelas, sendo a primeira em março deste ano e a segunda em dezembro. Os 2,74% restantes deverão ser pagos em 2011, ainda sem mês definido. A proposta foi inserida na peça orçamentária por meio de uma emenda especial e aprovada por volta das 22h de ontem, pelos 28 vereadores presentes à sessão.

A surpresa ficou por conta do posicionamento da bancada do PMDB. Até o início da tarde, o bloco de oposição dava como certo que os peemedebistas fechariam posição contra o orçamento. Mas tudo mudou, e a bancada acabou se juntando aos governistas e ajudou na aprovação da lei orçamentária.

Telefonema de peemedebista força parlamentares a mudar posição

Um telefonema do deputado federal Jader Barbalho, presidente regional do PMDB, forçou os vereadores do PMDB a mudarem, em questão de minutos, da condição de oposicionistas para a de aliados do governo Duciomar Costa (PTB).

Os cinco vereadores do PMDB - Vanessa Vasconcelos, Wanderlan Quaresma, Henrique Soares, José Scaff Filho e Bispo Antônio Rocha - foram obrigados a votar o Orçamento e chegaram a ser chamados de 'traidores' pelos funcionários, que ocupavam as galerias da Câmara de Belém à espera de uma resposta positiva.

José Scaff Filho subiu à tribuna e se justificou. 'Peço a compreensão de todos os partidos. Quero dizer que eu e a vereadora Vanessa estamos ferindo nossos princípios pessoais para seguir 100% uma orientação do nosso partido. Isso (o orçamento) ia ser votado, mais cedo ou mais tarde', justificou o vereador.

'O PMDB é um partido traidor. Fomos traídos por esses vereadores e agora eles tentam se justificar. Se são contrários à posição do partido, porque se candidatam por ele? Deviam procurar um partido que defendesse os interesses da população e não o PMDB, que os trata como marionetes', criticou Cristina Souza, servidora municipal. (Fonte: Amazônia)

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