Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Senado quer ouvir de novo general sobre gays

Ontem, na sessão do Senado, as declarações do general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho sobre a suposta incapacidade dos gays de assumirem postos de comando na carreira militar provocaram polêmica e ameaçam retardar a indicação dele para uma vaga de ministro do Superior Tribunal Militar (STM). A indicação ainda tem que ser aprovada pelo plenário do Senado, mas, diante da repercussão, senadores que já haviam aprovado seu nome na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) agora querem voltar a ouvi-lo. O STM é a corte que julga processos contra militares, inclusive os que envolvem homossexuais militares.

O primeiro a pedir a volta do general à CCJ foi o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Para tentar impedir nova sabatina, assessores do Ministério da Defesa passaram o dia em reuniões com senadores e tentando convencer Suplicy a desistir. Queriam que ele recebesse Cerqueira a sós. Sem sucesso.

Durante a sessão, vários senadores repeliram as declarações de Cerqueira. Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu que Suplicy entregue o requerimento convidando o general na terça-feira, antes da votação no plenário.

O presidente do STM, o civil Carlos Alberto Marques Soares, defendeu o oficial e disse que as declarações do general sobre homossexuais expressam a "voz corrente" entre os militares. Para ele, não houve intenção de discriminar os gays:

— O que foi dito é voz corrente nas Forças Armadas e não foi uma manifestação de homofobia. Um indivíduo que entra para a vida militar e declara a um grupo pequeno que é homossexual, não é crime algum. É passível de ferir o decoro da classe se praticar ato público que lhe tire a capacidade de exercer a hierarquia e o respeito com seus pares e subordinados. Como, por exemplo, praticar ato libidinoso no quartel. Pode ser expulso seja homossexual ou heterossexual. (Fonte: O Globo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário