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sexta-feira, 21 de maio de 2010

PMDB dividido no Pará

Embora persiga a aliança com os peemedebistas para fechar uma ampla coligação a sua reeleição, a governadora Ana Júlia Carepa (PT) chegou a uma conclusão: o PMDB está dividido no Pará. Segundo ela, há uma clara "divisão" na legenda em todo o Estado, o que vai fazer com que o palanque eleitoral de outubro próximo seja bem diversificado.

"Há prefeitos do PMDB que estão comigo e outras lideranças não. O meu sentimento, quando eu vou aos municípios, é de que há uma divisão", disse a governadora, durante entrevista coletiva no Encontro Estadual do Partido dos Trabalhadores, que aconteceu no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

Ana Júlia Carepa ressaltou ainda que o PMDB não é diferente dos outros partidos e que todas as legendas possuem dissidências. A diferença, disse ela, é que partidos como o PT são mais transparentes com suas divergências, mas já nasceu assim, com grupos políticos internos. "Mas temos uma vantagem. Em horas como essa (encontro estadual), esquecemos todas as diferenças", pontuou.

Exatamente por estar disperso e sem comando único, em função da divisão de força interna, o PMDB é hoje o partido que está mais distante da coligação com o PT no Pará, segundo a governadora e o secretário nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi, que veio acompanhar o encontro.

A governadora explicou que o PR é o partido mais próximo e pode vir a compor a chapa majoritária, a partir da indicação do vice-governador, enquanto o PTB, ainda que decidido a apoiar a ex-ministra Dilma Rousseff no Estado, não definiu os rumos de aliança local. "O prefeito Duciomar Costa vai apoiar a candidata Dilma e estamos dialogando", realçou Ana Júlia.

Partidos como PP, PDC, PSB, PCdoB, PDT e PV já podem ser considerados membros da coligação que será formatada em 30 de junho, prazo fatal das convenções partidárias. Porque a própria governadora acredita que "o xadrez político" só será resolvido no último dia permitido pela legislação eleitoral. "Estamos dialogando com todos. Não estamos fechando as portas", ponderou. E se o PMDB insistir em lançar candidatura própria e buscar aliança no segundo turno, a governadora adiantou o recado: "Mas também não vamos ficar esperando", disparou, suavizando a seguir insistindo que "o diálogo nos interessa".

Encontro estadual reuniu 5 mil pessoas

O Encontro Estadual do PT foi o maior da história do partido no Estado. Mais de 5 mil pessoas lotaram as dependências do Hangar na condição de observadores. Apenas 500 delegados aptos ao voto participaram da aclamação de pré-candidaturas ao governo do Estado, Senado Federal, Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Houve o lançamento das pré-candidaturas da governadora Ana Júlia Carepa à reeleição, do deputado federal Paulo Rocha ao Senado e da chapa completa para deputado estadual.

O PT não deve coligar na chapa de candidatos a deputado estadual, porque trabalha com a estratégia de que lançamento o maior número possível conseguirá coeficiente necessário. Já para deputado federal, o partido deve fechar coligação com outras legendas.

O Encontro Estadual do PT definiu que a Executiva Estadual da legenda vai cuidar de todas as alianças, a partir de hoje. O secretário de Projetos Estratégicos do governo do Estado, Marcílio Monteiro, reafirmou que o partido está aberto a coligações e vai buscá-las. "Agora, o lançamento das pré-candidaturas é para ocupar os debates", sublinhou. (No Amazônia)

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