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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Plínio defende a maconha, o aborto e o fim do Senado

Apresentando-se como "o candidato do Twitter e da juventude’’, Plínio de Arruda Sampaio, 80, defendeu ontem o direito de aborto, a união entre pessoas do mesmo sexo e a legalização de "drogas culturais como a maconha’’. Propôs ainda a extinção do Senado - um "valhacouto das oligarquias’’.

A uma plateia de 250 jovens durante debate na PUC-RJ, Plínio questionou: "Que mal faz um baseado?’’ E respondeu: "Maconha faz mal para quem tem distúrbios psíquicos de fuga porque leva ao consumo de drogas mais fortes, como crack e cocaína. Mas esta pessoa precisa de tratamento médico. Drogas culturais - a maconha assim como a bebida (alcoólica) - devem ser não só liberadas como legalizadas.’’ Plínio lembrou suas raízes católicas e disse que pessoalmente entendia que a vida começa no instante da concepção, mas defendeu o direito ao aborto.

ENTREVISTA DE PLÍNIO NO JORNAL NACIONAL, ONTEM:

Tonico Ferreira: O senhor é o candidato socialista que propõe medidas drásticas. Vou citar duas delas: a defesa da ocupação de terras no campo e na cidade e a suspensão do pagamento da dívida do estado brasileiro, um calote na dívida. São medidas de difícil implantação sem mudança de regime. A sua proposta é mudar o regime social e econômico do país?

Plínio de Arruda Sampaio: Ocupação de terra não é crime. Ocupação de terra é diferente de invasão de terra. Ocupação de terra, o Superior Tribunal de Justiça já decidiu, não é nem crime de esbulho possessório nem crime de formação de quadrilha. O que que ele é? Ele é um apelo a uma sociedade insensível, insensível a respeito da necessidade que a população tem de poder ter terra para poder viver. A população rural não pode viver sem isso. De modo que é justo e eu faço. E estou de acordo e estarei sempre de acordo. Segundo, calote na dívida, Tonico. Quem dá calote... É a burguesia que dá calote no povo. O calote da dívida, por exemplo, dos funcionários públicos. Quando não faz o reajuste e depois isso muda o contrato. E ninguém fala nada. Agora, quando é para ser do banqueiro, aí é um negócio bárbaro. Quer mudar o regime...

Tonico Ferreira: Mas o que vai acontecer com as pessoas que têm lá sua poupança, que estão com seu dinheiro lá dentro dos títulos do governo e numa medida dessa que tudo vira pó?

Plínio de Arruda Sampaio: Mas nós não estamos propondo isso. Nós estamos propondo uma auditoria na dívida.

Tonico Ferreira: Mas a suspensão do pagamento.

Plínio de Arruda Sampaio: Não, auditoria da dívida sem suspensão do pagamento.

Tonico Ferreira: Não. Está lá no artigo um do seu programa de governo.

Plínio de Arruda Sampaio: Depois suspende o pagamento, mas primeiro nós vamos auditar. Auditar e suspender o pagamento também não precisa ser de todos. Pode ser de uma categoria, os grandes devedores, não os pequenos devedores.

Tonico Ferreira: Mas vai levar uma insegurança dos investidores, mesmo os pequenos investidores.

Plínio de Arruda Sampaio: Não. Os pequenos não terão discussão nenhuma, porque eles estarão garantidos. Eles não terão dificuldade. Os grandões, os grandões... É um problema. Nós vamos enfrentar. Não, não tem problema nenhum. O que nós não podemos é pagar uma dívida que já foi paga. O Getúlio, em 31, fez uma vistoria na dívida externa. Caiu 50%. Agora, a nossa assessora...

Tonico Ferreira: Mas o senhor não tem medo de desorganizar a economia do país?

Plínio de Arruda Sampaio: Olha, desorganizar a economia do país é uma questão de governo. Se o governo puder, ele não deixa. O governo que tem força não desorganiza a economia.

Tonico Ferreira: Vamos terminar a entrevista com uma mensagem do senhor aos eleitores brasileiros.

Plínio de Arruda Sampaio: A mensagem é a seguinte: a desigualdade precisa terminar. Não pode seguir esse país desigual como se encontra. Entre os mais ricos e os mais pobres, a diferença é de 40 vezes. Isso é um escândalo. Isso é uma coisa que nós não podemos aceitar em hipótese nenhuma. Então, a ideia toda é essa.

Um comentário:

  1. Esse sujeito, pelo que anda dizendo, é daqueles que vendem a alma para o diabo pelo poder e fazem tudo para se eleger. Deus nos livre dele.
    josé wilson malheiros

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