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domingo, 24 de outubro de 2010

Clonando Pensamento

SOBRE O CANCELAMENTO DA VENDA DO BAENÃO
O Clube do Remo estava pronto para entrar numa nova era em 2011, sem nenhum bloqueio de patrocínio e de renda e com a pespectiva de em muito pouco tempo contar com um novo estádio e um centro de treinamentos completo. Agora, se não pagarmos todas as dívidas, trabalhistas e cíveis, iremos a leilão. Podemos até, através da área do Carrossel, resolver a questão trabalhista. Mas ainda há a questão cível, que pode nos levar a outros leilões e, com isso, ir dilapidando pouco a pouco o patrimônio do clube" (,,,) "Não sou um homem pessimista e nem tampouco uma pessoa sem fé, mas não vejo solução a curto ou médio prazo para o Remo. A venda do Baenão era a melhor solução possível diante da situação em que encontramos o clube. Um clube com o nome sujo na praça, sem nenhum crédito junto às instituições financeiras para pedir qualquer tipo de empréstimo, com 50% de suas rendas e cotas de patrocínio bloqueadas pela Justiça e com parte de seu patrimônio penhorado e sob risco constante de leilão. Por isso, só espero que Deus e a Senhora de Nazaré mostrem um caminho às pessoas que irão administrar o Remo a partir do ano que vem". "O Remo, da forma como se encontra, é um clube à beira da falência. Enquanto não resolvermos as dívidas trabalhista e cível, ele continuará a ser inadministrável e todos nós acabaremos tendo que pagar um preço alto demais por não termos tomada a decisão certa neste momento". (Amaro Klautau, atual presidente do Ckube do Remo)

"O cancelamento deste processo de venda foi uma vitória para todos que realmente amam e se preocupam com o Clube do Remo. O que estava se desenhando, se concretizado fosse, seria uma imoralidade sem tamanho". (...) "Agora, os próximos gestores do clube poderão procurar outras soluções para os problemas financeiros do clube, que podem até passar pela venda de um patrimônio como o Baenão, mas não nos moldes em que esta negociação com as empresas Agre e Leal Moreira estava sendo feita", projetou Gualberto. "O valor pelo qual as empresas pretediam comprar o estádio (R$ 33,2 milhões) era realmente aviltante e tenho certeza que será possível conseguir muito mais quando pessoas idôneas voltarem a assumir o comando o clube". (...) "Existem inúmeras maneiras de se evitar que o Baenão ou qualquer outro patrimônio do clube seja levado a leilão. O Remo e seus associados estarão sempre preparados para travar uma verdadeira batalha jurídica em nome de seus direitos". (Hamilton Gualberto, advogado e sócio do Clube do Remo)

"Agora é que o futuro do Remo está garantido. Mesmo ameaçado por essa enorme dívida trabalhista, o clube é plenamente administrável e vai sobreviver a qualquer tentativa de alienação de seu patrimônio. O futuro do Remo estaria comprometido se a venda do Baenão, como as empresas envolvidas no negócio e o Amaro Klautau conseguissem concretizar o que estavam planejando há mais de um ano, que era a venda do estádio pela metade do preço. Isso sim representaria o início do fim do clube e, por consequência, do futebol paraense, já que o Paysandu não existe sem o Remo e a recíproca é verdadeira." (...) "Dizer que o Baenão vai a leilão é um inaceitável terrorismo, digno dos mais odientos fascistas, posto que qualquer dívida que você possui pode ser objeto de praça. Se o Amaro Klautau tiver preocupação com o Remo, coisa que não acredito, ele vai procurar outros meios legais para fazer frente a esse passivo trabalhista, pagando-o, sem que ele tenha que lançar mão, de forma leviana e irresponsável, de um patrimônio que não lhe pertence e, aliás, não pertence nem mesmo ao Remo, mas ao futebol paraense". (...) "O Amaro Klautau sabe muito bem que o estádio só irá a leilão se não houver pagamento. Ele sabe também que o Remo é viável financeiramente, recebendo por mês, só de patrocínio fixo, R$ 330 mil. O Amaro Klautau recebeu essa quantia nos meses de agosto e setembro e não saldou nenhum compromisso salarial, muito menos abateu esse valor do passivo trabalhista já executado, motivo pelo qual o estádio Baenão ia ser vendido". Onde o Amaro Klautau meteu esse dinheiro? E onde colocou o valor referente à venda do Hélinton, de R$ 70 mil?" (Benedito Wilson Sá, promotor público e membro do Conselho Deliberativo do Clube do Remo)

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