Ainda ontem, após o anúncio, o tucano se reuniu com o deputado federal eleito José Priante (PMDB) para mais uma etapa de negociações que podem culminar (ou não) com sua entrada em alguma secretaria. O governador recém-eleito deu a entender que a confusão para a indicação do nome que vai para o Corpo de Bombeiros continua. "Se vocês estivessem no meu lugar e tivessem nomes sugeridos como tendo problemas, vocês indicariam?", indagou Jatene aos jornalistas durante a coletiva.
Mais nomes devem ser divulgados após o Natal, na segunda, dia 27. "A gente ‘fecha’ a área da Saúde no próximo anúncio, quem vai dirigir hospitais e tudo o mais", adiantou. Para a pasta de Cultura, o tucano garante que não há nome ainda e revelou sequer ter convidado alguém para ficar com a área do Meio Ambiente.
Jatene disse ainda que Cleide Amorim de Oliveira vai para a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Orlando Salgado ficará com o Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves" (CPC) e Kléber Teixeira Miranda assume o Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Pará (Iasep). Os dois primeiros são funcionários de carreira dos órgãos que comandarão, enquanto o último é, atualmente, o secretário de Saúde de Castanhal.
Jatene disse que a demora - só agora, no terceiro anúncio de secretariado, é que o PMDB foi anunciado na composição - não significa uma negociação difícil entre as siglas e adiantou que as conversas ainda não acabaram.
"Estamos tendo muito cuidado para não trabalhar com essa coisa de cota de partido. Claro que respeitamos a proporcionalidade, a representatividade de cada um. Quem tem mais deputados na Assembléia Legislativa tem maior representação, óbvio. Mas as conversas acontecem de maneira absolutamente tranquila, sem qualquer dificuldade. Mais que origem partidária, o que vale aqui é o compromisso com o nosso projeto de Estado", explicou. "Secretaria não é do governador nem de partido A, B ou C. É do povo". (No Amazônia)
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