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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Operação ´Check in` da PF prende 7 no Pará

Mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos, ontem, no Pará com o intuito de desarticular um grupo de pessoas que cometia crimes contra o sistema financeiro do País. Dos 11 mandados de prisão expedidos pela Justiça no Pará, sete foram cumpridos até o final da manhã de ontem. Os demais mandados ainda não foram cumpridos porque os acusados não foram localizados, mas a operação continua. A operação da Polícia Federal denominada "Check in" foi desencadeada pelo Grupo de Combate a Crimes Financeiros (GRFin). A quadrilha atuava no Pará e em mais seis Estados. São eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Goiás, Minas Gerais e Amapá.Além dos mandados de prisão, foram cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão em endereços diferentes, entre empresas de turismo, casas de câmbio e um hotel. Com base nas investigações conduzidas há pouco mais de um ano por meio de uma denúncia anônima, foi identificada a atuação de dois grupos com articulações definidas. Os grupos tinham ligação entre si e integravam uma rede criminosa.

Diante disso, a Polícia Federal no Pará concluiu que os grupos tinham atuação no Aeroporto Internacional de Belém e em casas de câmbio, instaladas no centro comercial de Belém. De acordo com as investigações, um grupo atuava nas imediações do aeroporto com um esquema de compra e venda de moeda estrangeira. Já o outro grupo, formado por casas de câmbio, abastecia-se com moedas estrangeiras obtidas ilegalmente pelo grupo do aeroporto, oriundos de voos do Suriname e comercializavam as moedas em seus estabelecimentos também de forma ilegal. Ainda segundo a Polícia Federal, o grupo também negociava clandestinamente ouro, procedente da Guiana Francesa e do Suriname, com possibilidade de origem também de cidades brasileiras, como o município de Itaituba.

Durante a manhã de ontem, sete pessoas, que tinham mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, foram encaminhadas à sede da Superintendência da Polícia Federal. A maioria é composta por empresários e sócios de casas de câmbio, empresas de turismo e hotel. São elas: Manuel Raimundo Damasceno, Franklin Nunes Pinto, José Alves Lima Júnior, Katiucia Lima, Iran Ferreira Neto, Francisco Iolaio Teixeira Maciel e Denis Mota Gonçalves. O acusado José Alves Lima Júnior é um dos sócios da casa de câmbio Casa Francesa. Já Katiucia Lima é filha dele e uma das sócias do hotel Açaí Tropical.

A auditora do trabalho Selma Regina Aviz também foi levada para a Polícia Federal, na manhã de ontem, para apenas prestar esclarecimentos. Ela foi flagrada por agentes arremessando a quantia de mais 200 mil em notas de euro, dólar e da República Tcheca, pela janela do 13º andar do apartamento dela. O pacote de dinheiro caiu sobre o telhado de uma residência, segundo informaram os agentes da Polícia Federal. Ainda no imóvel foram apreendidos pela Polícia Federal 3.765 euros, US$ 8.740 e mais de R$ 20 mil. Já na empresa Aviztur, da qual ela é uma das sócias, foram apreendidas várias quantias em dinheiro de diferentes países. Entre elas, 65 mil euros, 4.360 rubros (Rússia), 5.450 tcheco (República Tcheca), R$ 10 mil e US$ 30 mil.

De acordo com o porta-voz da Polícia Federal no Pará, Fernando Sérgio de Casto, as investigações estão sendo presidida pela delegada Milena Ramos. Ainda segundo ele, os acusados podem responder por crimes contra o sistema financeiro, tais como: lavagem de dinheiro, operação indevida de câmbio e formação de quadrilha.
(Fonte: Amazônia)

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