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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ônibus: empresários querem aumentar tarifa de R$ 1,85 para R$ 2,15

Oitocentos e noventa e uma mil pessoas que utilizam todos os dias 1.695 ônibus na Região Metropolitana de Belém (RMB) podem ter que pagar mais caro pela passagem de ônibus. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) protocolou na secretaria da Companhia de Transportes Municipais de Belém (Ctbel), no final da manhã de ontem, proposta de aumento da passagem de R$ 1,85 para R$ 2,15. Se o reajuste for aprovado, o aumento vai ser de 16,22%, acima da inflação dos últimos 12 meses, a qual não chega a 7%.

O assessor técnico do Setransbel, Délcio Souza, afirma que o valor de R$ 2,15 foi adotado por meio da metodologia do Ministério dos Transportes, que "considera a variação do custo fixo, variável e tributos. O resultado disso foi dividido por passageiro transportado e quilometragem percorrida pelo veículo - o que nos leva ao valor que cada usuário teria que pagar para a operação regular do transporte coletivo".

A justificativa técnica apresentada pelo sindicato busca mostrar o percentual de aumento de perdas entre os anos de 2009 e 2010. Segundo Délcio, a mais expressiva é a queda acentuada na redução de passageiros que utilizam o transporte coletivo. "Hoje 1,81 milhão de pessoas ao mês utilizam o transporte alternativo como vans, Kombi e mototáxi". Délcio diz garantir que a frota que circula na RMB é uma das mais novas do País com 4,2 anos de idade, em média. "Temos nota fiscal e título de propriedade de veículo para provar que nossas empresas estão investindo. Mas não adianta garantirmos melhorias se não houver aplicação de políticas públicas no sistema de transporte público de passageiros para fazer com que o usuário leve menos tempo à espera de ônibus nas paradas e menos tempo de viagem. Essas iniciativas não dependem de nós, mas dos órgãos competentes", afirma.

A proposta do sindicato pode ter três caminhos. No primeiro deles, a presidência da Ctbel pode dar andamento ou não ao processo. Depois, a Ctbel faz sua planilha técnica, prevista em lei, na qual os números apresentados geralmente são diferenciados da proposta inicial. Outro passo, é a presidência da Ctbel, que tem assento também na presidência do Conselho de Transporte Coletivo de Belém, formado por 16 membros sendo oito da sociedade civil e oito do poder público, chamar os conselheiros para discutir a aprovação de duas ou três planilhas. Entretanto, o aval final do aumento ou não na passagem de ônibus é do prefeito de Belém, Duciomar Costa, que tem o poder de homologar uma das propostas ou até escolher valor mais alto ou baixo que os apresentados. (Fonte> Amazônia Jornal)

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