O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), disse ontem que não pedirá desculpas por ter dito "então morra’’ a uma moradora de área de risco que argumentava não ser uma escolha dela estar ali. Ele disse que fez as declarações em resposta à "loucura’’ e ao "comportamento desajustado’’ da mulher. "Por que eu tenho que pedir desculpas à moradora se eu fui lá salvar a vida dela? Eu a salvei e tirei as famílias da área de risco’’, afirmou.
Na última segunda-feira, Amazonino visitava uma área de risco de desabamento na periferia de Manaus quando a desempregada Laudenice Paiva, 37, disse que não se mudaria por falta de dinheiro. "Minha filha, então morra, morra, morra!’’, respondeu o prefeito. Em seguida, ele indagou de onde a moradora havia vindo. Ela disse que era paraense. "Então ‘tá’ explicado’’, afirmou Amazonino. A discussão foi gravada em vídeo e publicada no YouTube.
Amazonino disse que o "então morra’’ foi "a mesma coisa’’ que dizer "você pode morrer’’, em resposta à insistência da mulher em permanecer no local. "Esse "então morra’ foi uma expressão decorrente pura e simplesmente do impacto, da teimosia, daquela loucura, daquele comportamento desajustado da mulher’’, disse o prefeito. Ele também argumentou que chegou "emocionalmente atingido’’ ao local, que havia sido palco de mortes.
Com o episódio, Amazonino foi alvo de nota de repúdio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Pará e ganhou o título de "persona non grata’’ da Câmara Municipal de Belém. A desempregada prometeu processá-lo. O prefeito negou ter tido um comportamento preconceituoso: "Gosto muito do Pará, mas estão se aproveitando politicamente disso. Há políticos no Pará querendo fazer disso uma bandeira. Eu lamento’’. Amazonino disse ainda que tirou do caso uma "experiência dolorosa’’. (No Amazônia)
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O FATO POR TRÁS DA NOTÍCIA
ResponderExcluirSe tirarmos as traves que nos empatam a vista, veremos por trás desse episódio de Manaus o fato que realmente interessa: uma paraense, carregada de filhos pequenos, em petição de miséria, como tantos outros conterrâneos, outra alternativa não teve senão abandonar o torrão natal e ir em busca de melhoria de vida, ainda que numa área de invasão de altíssimo risco na periferia da capital do estado vizinho.
É um atestado público e eloquente da incúria, da incompetência, da burrice e do fracasso total dos governantes - de qualquer partido - de Belém e do Estado do Pará nos últimos 20 anos, pelo menos, que só se preocuparam em encher as burras próprias e seus Caixas 2, sem oferecer ao povo necessitado as mínimas condições de sobrevivência e de uma vida com dignidade, como a Constituição garante e os políticos cretinos sempre prometem.
É preciso enxergar esse fato que se esconde por trás da notícia que galvanizou a mídia.
MARIO AFONSO DE BELÉM... ESSES BARÉS PENSAM QUE SÃO A ULTIMA BOLACHA DO PACOTE, JÁ ESTÁ NA HORA DE NÓS PARAENSES PARARMOS DE FICAR DANDO CONFIANÇAS PRA ESSES BARÉS QUE NÃO PASSAM DE DISLUMBRADOS E ALIENADOS..ELES SEMPRE TIVERAM INVEJA DE NÓS PARAENSES É POR ISSO QUE SE INCOMODAM TANTO CONOSCO....AQUI EM BELÉM NÓS NEM LEMBRAMOS QUE ELES EXISTEM..AMAZONAS ESTADO DE UMA CIDADE SÓ,AINDA QUEREM COMPETIR COM O PARÁ...MANAUS A CIDADE QUE SEMPRE PRECISOU DE AJUDA PRA DESENVOLVER ESSAS EMPRESAS QUE AÍ ESTÃO NEM AMAZONENSES SÃO...SE NÃO FOSSE ESSA ZONA FRANCA, MANAUS SERIA UM ZERO A ESQUERDA, BELÉM É UMA CIDADE QUE CAMINHA COM AS PRÓRIAS PERNAS, AS EMPRESAS QUE TEM AQUI, SÃO GENUINAMENTE PARAENSES..
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