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terça-feira, 22 de março de 2011

Ação policial na Assembléia Legislativa do Pará

A investigação da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), da Polícia Civil, na Assembleia Legislativa do Estado, ganhou ontem o apoio dos parlamentares. O alvo da investigação é o suposto esquema de fraudes no setor de pessoal da AL, que possibilitava a falsificação de documentos para obtenção de empréstimos consignados. "Tudo o que possa ser feito, no âmbito legal, para apurar as denúncias de irregularidades deve ser feito para que a gente tenha um resultado", afirmou o deputado José Megale (PSDB). Também ontem, o delegado Rogério Morais, do Dioe, foi designado para instaurar o inquérito policial, informou a assessoria de Imprensa da Polícia Civil. A abertura do inquérito será realizada amanhã, dia 23.

O pedido de abertura de inquérito foi requisitada pelo promotor de Justiça Arnaldo Azevedo, que abriu uma investigação também no Ministério Público Estadual (MPE) para apurar as irregularidades do Departamento Pessoal da AL. "Meu ofício pedia tanto o início da investigação pelo Ministério Público quanto a provocação, pelo MP, da Polícia Civil. Há crimes e, nesse sentido, a polícia deve cumprir o seu papel como ação complementar ao MP", explicou o deputado Edmilson Rodrigues, que propôs a investigação ao MPE.

Para o parlamentar, a investigação policial não anula a possibilidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de fraudes na AL. "Da mesma forma que a comissão de sindicância tem poderes limitados, a própria polícia terá quando esbarrar, por exemplo, em um possível envolvimento de deputados. Se houver envolvimento de parlamentares, mas eu não estou dizendo que há, somente a CPI poderá inquiri-los", defendeu.

Após a divulgação da abertura de inquérito policial, o deputado José Megale (PSDB) também manifestou a possibilidade de apoiar a CPI, dependendo do resultado do trabalho da Comissão de Sindicância. "A CPI tomará rumo ou não a partir do resultado da sindicância e da ação da Mesa Diretora diante do resultado da sindicância", comentou. O prazo para que a sindicância conclua a investigação interna termina no dia três de maio. "Dependendo do resultado da sindicância, nós vamos voltar a conversar sim, e eu não vejo por que não apoiar a CPI se necessário", completou. (No Amazônia)

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