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terça-feira, 15 de março de 2011

Cirurgia de redução de estomago mais acessível

O apresentador Faustão se submeteu a cirurgia bariátrica

No dia 3 de março o Superior Tribunal de Justiça julgou que as operadoras de saúde não podem se recusar a fazer cirurgias bariátricas, conhecidas como de redução de estômago. A decisão foi um avanço para quem é obeso mórbido e necessita da cirurgia com urgência. Com essa decisão, a possibilidade de diminuir o número na fila de espera é esperança de muitas pessoas que ainda aguardam a oportunidade de diminuir o peso. O STJ considerou a gastroplastia, indicada como tratamento para obesidade mórbida, como uma cirurgia essencial à sobrevida do segurado que sofre de outras doenças decorrentes da obesidade severa.

No Pará, apenas o Hospital Ofir Loyola está credenciado para fazer a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 47 hospitais públicos estão credenciados para fazer a cirurgia bariátrica no Brasil e em cada um deles a média é de uma fila de cerca de mil pessoas na espera pelo procedimento. A cirurgia na rede particular pode custar, em média, R$ 20 mil.

A cirurgia bariátrica pode ser feita através de diversas técnicas. A mais utilizada hoje em dia é o método Fobi-Capella, que consiste na exclusão de uma parte do estômago e no desvio de parte da alça do intestino, com a colocação ou não de um anel no início do estômago. Atualmente a maioria das cirurgias bariátricas é realizada através de videolaparascopia, um procedimento em que pequenas incisões são feitas no corpo do paciente e o médico opera com a ajuda de um monitor. (Fonte: Amazônia e Ego)

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