Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sábado, 30 de abril de 2011

Ex-diretora da Alepa nega acusações de Mônica Pinto e afirma ser vítima de vingança

Durou cerca de duas horas o depoimento da ex-diretora administrativa da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) Maria Genuína Carvalho de Oliveira ao promotor da Justiça Criminal Arnaldo Azevedo. De acordo com o advogado Roberto Lauria, que a acompanhou ao Ministério Público Estadual (MPE) ontem à tarde, Maria Genuína negou todas as acusações e disse que a ex-chefe da folha de pagamento da Casa Mônica Pinto está tentando se vingar porque ela própria, Genuína, foi uma das pessoas que votaram a favor do afastamento de Mônica do cargo que ocupava.

A ex-diretora mostrou o que seriam seus reais contracheques ao promotor e disse que a documentação apresentada por Mônica mostrava valores diferentes daqueles recebidos por ela quando era diretora, e ainda que não recebeu nada que outros DAS 5 não ganhassem na Alepa. Por meio da assessoria de imprensa do MPE, Azevedo declarou que o depoimento foi "elucidativo e que a testemunha colaborou e respondeu a todas as perguntas".

Segundo o advogado Roberto Lauria, "foi um depoimento longo e que abordou vários aspectos". "Ela negou tudo o que foi dito pela senhora Mônica Pinto. Deixou claro que não tinha qualquer ingerência sobre sua atuação dentro da Casa. A senhora Mônica tentou construir uma versão de que agia a mando da senhora Maria Genuína, e isso não acontecia. Foi dito ainda que tudo o que a senhora Mônica fez foi de forma autônoma, até porque ela possuía poder e autonomia no cargo que ocupava", acrescentou Lauria.

"Essa lógica que a senhora Mônica tentou instituir foi atribuída, pela senhora Maria Genuína, como uma vingança, porque ela própria foi uma das que opinaram favoravelmente ao afastamento dela do cargo. Segundo ela, a senhora Mônica teria começado a fazer coisas com as quais muitos ali não concordaram, e houve a reunião e consequente afastamento do cargo de importância que ocupava, com redução salarial", detalhou Lauria. "A senhora Mônica está fazendo isso com todas as pessoas que contribuíram para o seu afastamento", disse.

"Quando à questão salarial, a senhora Maria Genuína explicou que tudo o que recebeu era fruto da política salarial da Alepa. Que não há nada em seus contracheques que pessoas do mesmo cargo e hierarquia não recebessem. Pode até haver algo de errado, mas não no contracheque dela e, sim, na política salarial da Assembleia. Ainda no depoimento ela disse que havia salários maiores que o dela na Alepa", reforçou o advogado.

"O próprio promotor concordou com a senhora Maria Genuína nesse momento, entendendo que ela possuía um DAS 5 pelo cargo de diretora", revelou. Lauria informou que Maria Genuína deverá ser ouvida novamente, mas não em breve, até mesmo porque ela se submeterá a uma cirurgia cardíaca nos próximos dias. (No Amazônia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário