A presidente Dilma Rousseff recebe o ex-jogador Pelé
A presidente Dilma Rousseff assinou ontem (26) um decreto criando o título de embaixador honorário do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, função que será assumida pelo ex-jogador Pelé. O atleta, três vezes campeão do mundo pela seleção brasileira, encontrou-se com a presidente Dilma e o ministro do Esporte, Orlando Silva, nesta tarde no Palácio do Planalto. Pelé fará o papel de interlocutor do mundial no exterior e também com a Fifa, mas não terá nenhuma função executiva ou ligada às obras destinadas ao evento.
“A presidente acredita que, pela força da imagem do Pelé e pela história que ele tem no futebol mundial, será a melhor face da Copa do Mundo no Brasil em 2014”, disse o ministro Orlando Silva. Pelé disse ter ficado honrado com o convite e que espera que as obras de aeroportos e estádios - hoje atrasadas - sejam finalizadas a tempo do início dos jogos.
“Gostaria de pedir para todo o povo brasileiro que acreditasse, porque sabemos do problema das construções, mas podemos acreditar porque a presidente disse que fará todo o esforço para que a gente entregue bem essa Copa”, afirmou Pelé.
Indagado se teme que o Brasil participe novamente de uma final da Copa com o Uruguai no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, Pelé respondeu: “Pelo contrário, não temo. Acho que deveria ter essa revanche para a gente ganhar”. Em 1950, o Brasil perdeu a taça do Mundial para o país vizinho.
Neste domingo, o Uruguai venceu a Copa América – o Brasil foi eliminado nas quartas de final. Pelé também comentou o fato de o time brasileiro ter perdido quatro gols nos pênaltis contra o Paraguai. “O campo estava ruim para os dois lados”, disse Pelé referindo-se às reclamações dos jogadores de que a grama do estádio de La Plata, na Argentina, era ruim.
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