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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Samu de Belém reprovado pelo CRM

O Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) aponta que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) está em condições precárias para atender à população, tanto em número de ambulâncias quanto na quantidade de servidores e equipamento. Em 2009, o Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Departamento Nacional do Sistema Único de Saúde (Denasus), junto com o CRM-PA, fizessem um levantamento dos problemas e encaminhasse à Promotoria Federal. O resultado, baseado em observações e depoimentos, foi distorções e irregularidades em vários itens. Dois anos depois, em uma nova fiscalização, a situação piorou com instalações inadequadas para o serviço, número menor ainda de ambulâncias e desmotivação dos trabalhadores.

O coordenador do departamento de Fiscalização do CRM-PA, José Antônio Cordero, ressalta que em 2009 o Samu tinha duas ambulanchas (ambulâncias em lanchas), sendo que na época foi considerado necessário pelo menos quatro e agora só há uma, sendo que por seis meses não houve nenhuma. A justificativa dada era de que havia uma parceria com o Corpo de Bombeiros Militares que davam apoio com as ambulanchas da corporação, mas isso não é o adequado porque os bombeiros possuem as próprias ocorrências.

O CRM-PA também destaca que em 2009 foram o Samu tinha quatro Unidades de Suporte Avançado (USA), sendo que o ideal seriam cinco e atualmente há apenas três. Há um total de 13 Unidades de Suporte Básico (USB), mas apenas oito estão efetivamente funcionando, enquanto as outras cinco estão totalmente paradas. Problemas mecânicos são frequentes e falta manutenção periódica.

"O que vemos nos dois tipos de unidades também é falta higienização e desinfecção após cada atendimento. Faltam também materiais. É difícil prestar esse serviço se falta material, equipamentos, veículos e valorização de recursos humanos. Também constatamos que são necessários ajustes no plano de manejo de resíduos sólidos e melhores condições nas bases e postos do Samu. Se ocorresse uma grande tragédia em Belém, hoje, o Samu não estaria pronto para atender. E com as ambulâncias cedidas para o jogo do Brasil, pouco ou nada vai sobrar para a população", avaliou Cordero.

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), em nota, informou que no Samu 192 de Belém trabalham 400 servidores e o serviço possui duas lanchas, cinco motolâncias (moto ambulâncias) e 26 ambulâncias. Constantemente veículos entram e saem dos serviços de manutenção preventiva ou corretiva. Há um total de 14 bases e mais 10 estão deverão ser instaladas.

Sobre o plano de manejo de resíduos gerados no Samu Belém, a Sesma garantiu que há uma empresa a serviço da secretaria que atende esta demanda.

Na nota também há a garantia de que sempre após uma ocorrência ou quando há demais necessidades, as ambulâncias da Samu 192 Belém são higienizadas. Sobre a possível falta de materiais e equipamentos básicos, foi garantido que todos os veículos estão devidamente abastecidos com os equipamentos e materiais exigidos para realizar atendimentos. Para a política de valorização dos servidores há complemento salarial pelos serviços de atendimento de urgência e emergência. (Amazônia)

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