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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Esporte: ministro interino também está envolvido em desvios

Com a saída de Orlando Silva do Ministério do Esporte, confirmada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União, a pasta ficará interinamente sob o comando de seu então secretário-executivo, Waldemar Manoel Silva de Souza (foto). A troca, porém, já indica que a demissão do ex-ministro não será suficiente para sanar os desvios no ministério. Afinal, seu substituto imediato não é exatamente um funcionário ficha-limpa. Souza já teve seu nome envolvido em denúncias de irregularidades em convênios firmados com ONGs.

Sua assinatura consta, por exemplo, num convênio assinado com um sindicato de cartolas do futebol para um projeto da Copa do Mundo de 2014 que nunca saiu do papel. Sem licitação, o Ministério do Esporte contratou o Sindicato das Associações de Futebol (Sindafebol), presidido pelo ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi, para fazer o cadastramento das torcidas organizadas dentro dos preparativos para o Mundial. O projeto já consumiu 6,2 milhões de reais dos cofres públicos sem nunca ter sido posto em prática. O contrato foi assinado no dia 31 de dezembro de 2010 e todo o dinheiro liberado, de uma vez só, em 11 de abril deste ano.

Segundo a edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, Waldemar Souza integra a tropa de choque do PC do B no Esporte – e é o homem de confiança do agora ex-ministro Orlando Silva. Ele já teve, inclusive, seu nome citado pelo delator do esquema de corrupção operado no ministério, o PM João Dias. Reportagem de VEJA desta semana revela o conteúdo de gravações de uma conversa de abril de 2008 entre o PM e dois assessores do ministério: Fábio Hansen, ex-chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Educacional, e Charles Rocha, ex-chefe de gabinete da Secretaria Executiva.

O nome de Souza aparece ainda no contrato de prorrogação de um convênio o Programa Segundo Tempo com uma entidade de fachada, o Instituto de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Idec), em Nova Gama, Goiás. Segundo o Estado de S. Paulo, o contrato no valor de 911.000 reais foi cancelado após a revelação da fraude.

Leia no blog de Reinaldo Azevedo:

A canalhice perpetrada por esquerdistas tem seu lado tragicômico porque, pegos com a boca na botija, eles tentam encontrar justificativas morais para a sua canalhice e logo se apressam em pregar “controle dos meios do comunicação”, como fez há dias um editorial do PCdoB em seu site. As evidências de corrupção derrubaram dois ministros do PMDB: Pedro Novais e Wagner Rossi. Em seu encontro nacional, o partido recusou peremptoriamente qualquer forma de controle da informação. Também não se viu nada parecido no PR, por exemplo.

Que desvio de dinheiro é melhor? Os do PMDB e do PR, que não querem censurar a imprensa, ou os do PT e do PCdoB, que atribuem tudo a uma conspiração da mídia? Ora, perguntem aos desdentados, aos miseráveis, aos pobres. A resposta, obviamente, é uma só: NENHUM! Deveriam estar todos na cadeia. Apenas destaco que os ladrões de esquerda têm o mau-caratismo adicional de tentar transformar a apropriação do bem público numa categoria política superior. (Fonte: site da revista Veja)

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