Leitorado: Obidense orgulhoso

De Ademar Amaral sobre a postagem Colégio Dom Amando - 69 anos

Caro Ércio
Olhando as fotos do teu blog sobre os 69 anos do inesquecível Dom Amando, senti enorme orgulho de ter estudadonaquele esplêndido colégio. Sou obidense de nascimento e cheguei em Santarém com 10 anos, em 1958. Fui morar no casarão do Barão de Santarém onde residia meu tio Zeca BBC e minha tia Maria, irmã da minha mãe. No Dom Amando, comecei no terceiro ano primário e minha primeira professora, uma extraordinária mulher, foi tua irmã Edite Bemerguy. Quando terminei o terceiro ano ginasial meu pai me transferiu para Belém onde concluí o ginásio e científico no Colégio Nazaré, cursando depois engenharia civil, na Federal. Foram seis anos de muitas e impagáveis recordações, conhecimentos e lições diárias de escrúpulo e ética, que me serviram para o resto da vida. Hoje também virei escritor. Em 2009 lancei Catalinas e Casarões, que foi noticiado pelo teu blog através da nossa amiga comum Franssinete Florenzano. Agora estou concluindo um romance, cujo cenário se passa no ciclo da juta e que espero publicar em breve, No Catalinas e Casarões eu dediquei um capítulo especial ao Dom Amando.
Uma incrível coincidência: meu tio bisavô, o médico e senador vitalício do Império do Brasil, Antônio Joaquim Gomes do Amaral, era genro do Barão de Santarém e eu fui morar naquele casarão sem saber desse sobre isso. Descobri muitos anos depois ao fazer a pesquisa para meu livro. Aproveito para enviar a foto da minha turma de 1o. ano ginasial.

Detalhes da foto acima:
Na primeira fila, da esquerda para a direita: Luiz Ismaelino Valente(Grafite), Geraldo Nobre, Paulo Ivan Campos, Silvio Ricker, Alvaro Pinto, Ademar Amaral (eu, fazendo pose de cowboy)), Sérgio Cacela, Francisco Harada e Antônio Jorge(o Crocrete).
Lá em cima aparece o Cornélio Corrêa(falecido recentemente), o Cristovam Sena, Cristovão Lins(o Tovica), Pedro Sérgio (o Pedro Bafo, já falecido), Carlito Genings e outros.
Atrás do Antônio Jorge está o Jabota, também falecido e entre mim e o Sergio Cacela, aparece o Raimundo Alfaia.
Nessa época o diretor era nosso professor de francês, Irmão Gerônimo, que aparece no topo, entre o Tovica e o Pedro Bafo, com a tradicional batina branca dos Brothers da Santa Cruz.
Mando junto o arquivo da foto se quiseres postar.
Parabéns pelo blog e grande abraço do Ademar Amaral.