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sábado, 21 de abril de 2012

Ética jornalística: uma reflexão permanente

Por Eurípedes Alcântara, Diretor de Redação da revista VEJA.

"O jornalismo é feito com fontes de informação. O jornalista não é pago para saber. É pago para descobrir. Por essa razão, as relações do jornalista com suas fontes merecem uma reflexão permanente.”
 
“A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.”

“O ensinamento para o bom jornalismo é claro: maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações.”

“Uma informação de qualidade é verificável, relevante, tem interesse público e coíbe a ação de corruptos.”

“O bom jornalismo é uma atividade de informação mediada. O jornalista não é um mero repassador de declarações. Ele tem o poder discricionário de não publicar uma acusação ou uma ofensa grave.”

“A regra para lidar com gravações ilegais que registraram atividades de cidadãos ou empresas privadas em seus negócios particulares é: descartar sem ouvir ou assistir – ou, alternativamente, entregá-las às autoridades.” 

  

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