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domingo, 20 de maio de 2012

Novo reajuste salarial este ano está descartado, garante a titular da Sead

"O reajuste que o governo do Estado poderia dar já foi concedido", diz a titular da Secretaria de Estado de Administração (Sead), Alice Viana, informando que, apesar das manifestações e ameaças de greve dos últimos dias, não haverá mais reajuste salarial ou aumento de gratificação neste ano no serviço público estadual.

Em relação aos Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) que vêm sendo reivindicados por várias categorias, dentre as quais as de servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), Alice argumenta que as propostas apresentadas ao órgão "são apenas uma forma de complementação de remuneração". 

Segundo Alice, a essência de um Plano de Carreira, que seria a organização da carreira e de elementos de promoções, em geral, não é tratada com importância nessas propostas. "Na verdade se cria uma série de gratificações, como é o caso que está sendo proposto pela Adepará. É gratificação de plantão, de desempenho, de escolaridade de nível médio, de aperfeiçoamento, coisas que não podem ser atendidas da forma como está posto. O sentido de um PCCR não é enviar uma série de penduricalhos para somar mais valores na remuneração dos servidores e sim estruturas de carreiras, organizar o sistema de promoção, organizar um padrão de remuneração compatível com as receitas do Estado", enfatiza a secretária.

Por conta disso, todos os planos estão em fase de avaliação e ainda não há prazo para encaminhá-los à Assembleia Legislativa do Estado (Alepa). "Tem que ver como vai se comportar a receita do Estado até o final deste ano para definir os prazos de encaminhamento desses planos dentro de um padrão mais ou menos equilibrado de vantagens, que não crie distorções em uma categoria e que não possa ser atendido para outra", explicou. 

"Hoje, há de se observar que são as categorias que tem uma remuneração diferenciada, as que estão reivindicando esse plano de cargos e carreiras de forma mais enfática, que é o caso das fundações e autarquias, como o Detran e a Adepará. No que se refere ao Detran, só a lei aprovada neste governo, encaminhada pelo governador Simão Jatene no ano passado, oportunizou um reajuste de mais de 100%. Então, eles têm um padrão de remuneração que é compatível com a remuneração de mercado e de outros Estados", afirma a secretária. 

No caso da Adepará, Alice diz que os servidores obtiveram, em um ano e meio, a reposição integral da inflação. "Eles tem uma remuneração de R$ 2.700,00 enquanto os demais profissionais de nível superior do Estado têm uma remuneração de R$ 2.183,00".

Governo espera que os servidores compreendam situação atual
Questionada se o governo do Estado teme uma greve geral por parte dos servidores efetivos que não ficaram satisfeitos com o reajuste de 5%, incorporação do abono de R$ 560,00 para os trabalhadores de nível superior e reajuste do vale-alimentação para R$ 200,00 aos que recebiam benefício inferior a esse valor, a titular da Sead, Alice Viana, diz que a administração acredita que os trabalhadores vão entender a situação. 

"É preciso que os servidores públicos compreendam que um governador que está em 14 meses de governo com certeza não vai ter condições de resolver todos os anseios do conjunto de trabalhadores em tão pouco tempo. É necessário ter um pouco de consciência, de responsabilidade, e o próprio dever de servidor público, porque nós já somos pagos pela sociedade, remunerados por uma jornada normal que, em geral, é de 6 horas de trabalho e, proporcionalmente, se formos avaliar a remuneração dos servidores públicos, não é tão desproporcional em relação à realidade dessa jornada", disse.

No que diz respeito às reivindicações que pedem aumento do auxílio-alimentação para R$ 622,00, Alice Viana alega que o Estado vem tentando manter um tratamento igualitário para todos. Para isso, os valores mais baixos foram reajustados para poder chegar aos valores maiores. "Sessenta por cento dos servidores recebiam valor de R$ 100,00 e R$ 120,00. A partir do mês de abril, o governo reajustou esse valor para R$ 200,00. E os que estavam acima ficaram aguardando até se chegar a esse patamar e estabelecer um tratamento igualitário. Nesse momento não é possível onerar mais ainda a receita. Não dá para resolver em 14 meses de governo o que deixou de ser feito em quatro anos". O Estado conta com 103 mil servidores, sendo que a maior parte está concentrada na área de serviços essenciais, como saúde, educação e segurança, de acordo com Alice Viana. (Jornal Amazônia)

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