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terça-feira, 24 de julho de 2012

Sindicato dos Médicos contra Santa Casa


Em busca de providências diante de uma série de irregularidades que estariam ocorrendo no Hospital da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) fará hoje uma representação no Ministério Público Federal (MPF) e no Ministério Público do Estado (MPE), comunicará ao Conselho Regional de Medicina (CRM-PA) e registrará na Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) a falta de atendimento condigno a recém-nascidos e mães, particularmente, nessa unidade de saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A informação foi confirmada ontem pelo diretor administrativo do sindicato, João Gouvêa, e pelo consultor jurídico da entidade, Eduardo Sizo. Segundo relataram, a situação é tão grave que bebês permanecem na sala de parto enquanto novos partos são feitos e os recém-nascidos chegam a receber ventilação manual. A presidente da Santa Casa, Eunice Begot, contesta as denúncias dos médicos e enfatiza que os problemas crônicos no hospital envolvem, entre outras causas, a falta de pré-natal em outros municípios do Estado e o fato de que hospitais particulares, conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), não receberem essas gestantes para atendimento.

Eunice Begot destacou que os hospitais Ordem Terceira, Maternidade do Povo e Beneficente Portuguesa, em Belém, e Divina Providência, em Marituba, e Anita Gerosa, em Ananindeua, conveniados com o SUS, não recebem as gestantes, sob o argumento de que não disporem de anestesiologistas ou de obstetras, por exemplo. O presidente dos Estabelecimentos de Saúde do Pará, Breno Monteiro, destacou que, há cerca de um ano, o sindicato procurou a Sespa e Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) relatando a dificuldade de atendimento por causa da defasagem da tabela do SUS, que fez com muitos profissionais se desinteressassem em atuar nos hospitais conveniados. "A reversão do quadro que eu vejo é o Poder Público assumir esses custos", observou. A Ordem Terceira fechou a obstetrícia, a Maternidade do Povo (Breno é diretor desse hospital) diminuiu o atendimento em obstetrícia em mais de 50% e Beneficente Portuguesa está atuando no serviço, mas com dificuldades. (Jornal Amazônia)

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