Dois funcionários de uma empresa terceirizada da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) foram presos em flagrante ontem, acusados de estelionato. Eles se ofereceram para adulterar o registro de água em uma residência localizada no bairro de Nazaré e pediram R$ 200 ao proprietário. Com a adulteração do registro, a conta de água do morador reduziria drasticamente. A polícia foi acionada e conseguiu prender Manoel Braga da Silva Júnior e Eden Machado Lobato em flagrante, depois que eles adulteraram o hidrômetro e receberam a quantia acertada. Foi o proprietário da casa quem fez a denúncia e, a pedido da polícia, aceitou a proposta dos acusados, permitindo que eles fizessem o "serviço".
De acordo com o que foi apurado pela polícia, Manoel e Eden tiveram acesso à conta de água do morador, localizada na travessa Doutor Moraes, através do sistema interno da empresa terceirizada onde trabalham, que é responsável pela leitura dos equipamentos de medição do volume de água utilizado pelos clientes da Cosanpa. Ao verificarem que a conta de água da residência tinha valores elevados, eles foram até lá após o expediente de trabalho e pediram R$ 200 para que o hidrômetro fosse adulterado, com o objetivo de diminuir a conta de água do imóvel. O proprietário alertou a Cosanpa, que por sua vez acionou a DIOE. Uma operação foi montada e o dono da casa foi instruído a aceitar. Os policiais filmaram toda a ação e a dupla foi presa no momento que saiu da residência com o dinheiro.
De acordo com o diretor de mercado da Cosanpa, Fernando Martins, além de ser um crime, "a adulteração do hidrômetro prejudica não apenas a Cosanpa, mas também os outros consumidores", disse.
Segundo ele, é possível que os acusados já tenham feito este tipo de trabalho ilegal em várias outras residências de Belém. "Neste caso, o morador denunciou. Mas várias pessoas aceitam, com o objetivo de diminuir a conta de água. É importante lembrar que trata-se de uma medida completamente ilegal", disse. Entretanto, segundo ele, não é possível quantificar quantas casas tiveram seus hidrômetros adulterados. "Acreditamos que são centenas. Mas não sabemos exatamente, já que é complicado ir de casa em casa para verificar", compelmentou.
A delegada Socorro Tuma, da Delegacia de Combate aos Crimes Contra Concessionárias de Serviços Públicos (DCCCCSP/DIOE), disse que ambos foram autuados pelos crimes de estelionato e dano ao patrimônio público (pela violação do hidrômetro). De acordo com ela, moradores que aceitem propostas desse tipo e tenham seus equipamentos de medição adulterados também podem responder criminalmente. "Se a pessoa permite que o serviço seja feito, ela também pode responder pelo crime de furto, já que irá pagar muito menos do que consumiu de fato", explicou.
Ainda segundo a delegada, a dupla cobrava de R$ 100 a R$ 500 para realizar a adulteração. "Eles com certeza lucravam muito e acredito que tenham feito isso em várias casas", disse. (Jornal Amazônia)
De acordo com o que foi apurado pela polícia, Manoel e Eden tiveram acesso à conta de água do morador, localizada na travessa Doutor Moraes, através do sistema interno da empresa terceirizada onde trabalham, que é responsável pela leitura dos equipamentos de medição do volume de água utilizado pelos clientes da Cosanpa. Ao verificarem que a conta de água da residência tinha valores elevados, eles foram até lá após o expediente de trabalho e pediram R$ 200 para que o hidrômetro fosse adulterado, com o objetivo de diminuir a conta de água do imóvel. O proprietário alertou a Cosanpa, que por sua vez acionou a DIOE. Uma operação foi montada e o dono da casa foi instruído a aceitar. Os policiais filmaram toda a ação e a dupla foi presa no momento que saiu da residência com o dinheiro.
De acordo com o diretor de mercado da Cosanpa, Fernando Martins, além de ser um crime, "a adulteração do hidrômetro prejudica não apenas a Cosanpa, mas também os outros consumidores", disse.
Segundo ele, é possível que os acusados já tenham feito este tipo de trabalho ilegal em várias outras residências de Belém. "Neste caso, o morador denunciou. Mas várias pessoas aceitam, com o objetivo de diminuir a conta de água. É importante lembrar que trata-se de uma medida completamente ilegal", disse. Entretanto, segundo ele, não é possível quantificar quantas casas tiveram seus hidrômetros adulterados. "Acreditamos que são centenas. Mas não sabemos exatamente, já que é complicado ir de casa em casa para verificar", compelmentou.
A delegada Socorro Tuma, da Delegacia de Combate aos Crimes Contra Concessionárias de Serviços Públicos (DCCCCSP/DIOE), disse que ambos foram autuados pelos crimes de estelionato e dano ao patrimônio público (pela violação do hidrômetro). De acordo com ela, moradores que aceitem propostas desse tipo e tenham seus equipamentos de medição adulterados também podem responder criminalmente. "Se a pessoa permite que o serviço seja feito, ela também pode responder pelo crime de furto, já que irá pagar muito menos do que consumiu de fato", explicou.
Ainda segundo a delegada, a dupla cobrava de R$ 100 a R$ 500 para realizar a adulteração. "Eles com certeza lucravam muito e acredito que tenham feito isso em várias casas", disse. (Jornal Amazônia)
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