De causa desconhecida, mas conhecido erroneamente como 'esclerose' ou 'caduquice', o Alzheimer acomete 100 mil novas pessoas por ano no Brasil. Este dado divulgado no último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, encontrou 14,5 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais diagnosticados com a doença, o que representa uma prevalência de dez a 15% dos casos nessa faixa etária. E mais, a pesquisa indica que metade dos idosos com 85 anos em diante já estão acometidos por esta demência. No Estado, os números também assustam. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer - seção Pará, 40 mil pessoas são vítimas de Alzheimer, destas dez mil vivem na capital. No entanto, o mais alarmante é que em apenas 5 a 10% dos casos diagnosticados há procura por cuidados médicos.
Por se tratar de uma doença degenerativa que se agrava ao longo do tempo, o Alzheimer afeta principalmente a memória, a começar pelo esquecimento de fatos recentes e pela consequente repetição, podendo o paciente lembrar até com precisão episódios ocorridos anos atrás. Outras funções, como atenção, orientação e linguagem, são prejudicadas devido à morte de células cerebrais chamadas de neurônios. Há também alterações psicológicas, de comportamento e personalidade. Para ajudar a retardar esses efeitos, quanto mais cedo o diagnóstico for feito por um especialista, melhor para a qualidade de vida do paciente. Para isso, porém, é necessário que familiares e/ou cuidadores dos idosos fiquem atentos a estes sintomas. Em estágio mais avançado, são comuns o não reconhecimento de familiares, a sensação de estranheza e a incapacidade de realizar atividades corriqueiras, como alimentação e higiene, sem supervisão.
O neurologista Eduardo Leitão, diretor do Hospital Universitário João de Barros Barreto, referência no tratamento de Alzheimer, explica a evolução desta demência nos pacientes. 'Após o período desses esquecimentos, os neurônios continuam se perdendo. Nascemos com em torno de cem bilhões de neurônios. E neurônio é uma célula que se multiplica muito raramente. Mas diariamente se perde em torno de dez mil. Essa perda vai ter reflexo quando você tiver 70, 75, 80 anos, quando começam a surgir os esquecimentos. Com uma perda exagerada, muito mais de 20, 30, cem mil por dia, sobretudo no hipocampo e no córtex, começa a perder as informações linguísticas das pessoas. O paciente não encontra mais no seu arquivo, no seu hipocampo, as palavras para completar uma frase. Eles começam a falar e interrompem; alguns se arriscam e falam coisas desconexas e as pessoas acham que estão doidos. Esse distúrbio da linguagem é muito comum no Alzheimer. Por último entra o distúrbio de comportamento, como fruto do próprio esquecimento. O paciente elabora, executa a marcha pra fazer, mas chegando lá não sabe mais o que ia fazer. Isso irrita, incomoda, deixa a pessoa agressiva.
Por se tratar de uma doença degenerativa que se agrava ao longo do tempo, o Alzheimer afeta principalmente a memória, a começar pelo esquecimento de fatos recentes e pela consequente repetição, podendo o paciente lembrar até com precisão episódios ocorridos anos atrás. Outras funções, como atenção, orientação e linguagem, são prejudicadas devido à morte de células cerebrais chamadas de neurônios. Há também alterações psicológicas, de comportamento e personalidade. Para ajudar a retardar esses efeitos, quanto mais cedo o diagnóstico for feito por um especialista, melhor para a qualidade de vida do paciente. Para isso, porém, é necessário que familiares e/ou cuidadores dos idosos fiquem atentos a estes sintomas. Em estágio mais avançado, são comuns o não reconhecimento de familiares, a sensação de estranheza e a incapacidade de realizar atividades corriqueiras, como alimentação e higiene, sem supervisão.
O neurologista Eduardo Leitão, diretor do Hospital Universitário João de Barros Barreto, referência no tratamento de Alzheimer, explica a evolução desta demência nos pacientes. 'Após o período desses esquecimentos, os neurônios continuam se perdendo. Nascemos com em torno de cem bilhões de neurônios. E neurônio é uma célula que se multiplica muito raramente. Mas diariamente se perde em torno de dez mil. Essa perda vai ter reflexo quando você tiver 70, 75, 80 anos, quando começam a surgir os esquecimentos. Com uma perda exagerada, muito mais de 20, 30, cem mil por dia, sobretudo no hipocampo e no córtex, começa a perder as informações linguísticas das pessoas. O paciente não encontra mais no seu arquivo, no seu hipocampo, as palavras para completar uma frase. Eles começam a falar e interrompem; alguns se arriscam e falam coisas desconexas e as pessoas acham que estão doidos. Esse distúrbio da linguagem é muito comum no Alzheimer. Por último entra o distúrbio de comportamento, como fruto do próprio esquecimento. O paciente elabora, executa a marcha pra fazer, mas chegando lá não sabe mais o que ia fazer. Isso irrita, incomoda, deixa a pessoa agressiva.
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No Brasil, 14,5 mi sofrem de Alzheimer
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