Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dilma se reúne com o MPL nesta 2ª

A presidente Dilma Rousseff se reúne nesta segunda-feira, às 14 horas, no Palácio do Planalto, com representantes do Movimento do Passe Livre (MPL), que lideraram os primeiros protestos pelo País. A ideia do encontro com os líderes das passeatas que levaram mais de 1,2 milhão de pessoas às ruas nas duas últimas semanas é reverter a imagem de que é uma governante que não ouve ninguém.

Às 16 horas, será a vez de Dilma se encontrar com os 27 governadores de Estado e do Distrito Federal, além dos prefeitos de capitais - eles dirão a ela que não têm mais como abrir mão de receitas municipais para atender às crescentes reivindicações por melhorias nos serviços públicos, sobretudo em relação ao setor de transportes.

O pacto para melhorar os serviços públicos - anunciado pela presidente Dilma Rousseff no pronunciamento de sexta-feira (21) - deve ser o assunto da reunião desta segunda-feira em Brasília com governadores e prefeitos de capitais.

O prefeito de Porto Alegre e presidente da Frente Nacional de Prefeitos, José Fortunati, antecipou a principal pauta que vai ser levada à reunião: “Sem dúvida é mobilidade urbana". 
E por isso a gente vai propor entre outras questões a criação da Cide sobre gasolina e álcool, para que quem usa o automóvel ajude a financiar quem usa o transporte coletivo. Com isso, nós estaremos qualificando o transporte coletivo e baixando o preço da passagem. É o que eu chamo da política Robin Hood. Por exemplo, em Porto Alegre, se eu cobrasse três centavos a mais do preço do álcool e da gasolina de quem usa veículo privado, eu poderia reduzir em dez centavos o preço da passagem de quem usa o transporte coletivo”, explicou Fortunati.
 

Um comentário:

  1. Uma gracinha a proposta do Fortunati: Cobrar mais imposto de quem consome gasolina e álcool para usar o automóvel como meio de transporte, para financiar a passagem nos coletivos (ônibus, metrôs e Trens).
    Até parece que a gasolina e o álcool, para o consumidor, ainda comportam mais impostos. Até parece que o direito dos que usam o carro particular como transporte não é o direito a um conforto que os usuários não têm nos transportes coletivos (como alegam e nem sempre com toda a razão, pois há casos de exceção), conquistado com esforço próprio, na dianteira do que deveria ser o padrão de qualificação do trabalhador brasileiro.
    Pior que o Fortunati sugere que se agregados mais 3 centavos em cada litro de álcool ou gasolina, dez centavos será possível reduzir na tarifa dos coletivos. Esquece que no esquema das manifestações correntes nas capitais brasileiras, há os que pregam a tarifa zero para os transportes coletivos, como se o governo (leia-se o contribuinte, pois que é ele um mero centralizador dos impostos pagos pela sociedade) tivesse a capacidade de bancar o transporte coletivo. E se hoje isso fosse possível, amanhã o clamor popular incluiria também a tarifa zero nos transportes aéreos quando os deslocamentos não fossem meramente os vinculados ao turismo. Seria a criação de mais uma “bolsa”, além da Bolsa Escola e suas congêneres a engrossar o que as oposições de hoje verberam como clientelismo do governo Dilma. Seria dar uma dimensão mais ampla à necessária revisão dessa linha ideológica dos governos petistas que, nesse particular, chega ao cúmulo de remunerar o ócio dos encarcerados, à custa até mesmo das famílias daqueles ou daquelas que tiveram suas vidas ceifadas por criminosos e delinquentes já profissionalizados neste País.
    O que não se está querendo enxergar é que as manifestações de hoje nada mais são que um projeto orquestrado com o propósito de desestabilizar o governo hoje na situação. Não entro no mérito do objetivo das oposições, até porque o governo petista muito tem a prestar contas com a sociedade. A própria intenção de fazer crer que os movimentos são espontâneos soa como artifício. Nenhum nem em momento algum a aglomeração das massas ocorre sem as lideranças capazes de aglutina-las. Assim foi e assim será na história da humanidade. No presente caso, alguns dados são intrigantes. Exemplo: conforme pesquisa da DATAFOLHA, dos manifestantes, na capital paulista, 78% dos manifestantes possuem nível superior, dos quais, apenas 6% possuem vinculação partidária. Dado estranho em um centro que agrega o contingente populacional mais intelectualizada e politicamente esclarecido do país.
    Muitos são os detalhes, claros aos olhos de quem quiser ver, que atestam se tratar de um movimento político partidário orquestrado no país. De certo modo, as coisas estariam dando certo em quase 100%, não fosse a frustração dos promotores por não terem conseguido o cancelamento da Copa das Confederações, o que lhes favoreceria como uma prévia para o cancelamento da Copa do Mundo de 2014. Houve erro de estratégia. Melhor teria sido concentrar todo o esforço para maio ou junho de 2014, quando o cancelamento da Copa do Mundo ainda estaria a tempo e sem condição de deixar fôlego algum para qualquer reação do PT às eleições de outubro.

    ResponderExcluir