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sábado, 22 de junho de 2013

Vale a pena ler: A copa das manifestações e o que “dizem por aí”

Por André Karam Trindade, doutor em Teoria e Filosofia do Direito, mestre em Direito Público  e professor universitário.
Dizem por aí que o “Brasil acordou”. Nos últimos dias, mais especificamente desde a abertura da tal Copa das Confederações, milhares de pessoas, na sua maior parte a classe média, saíram às ruas para reivindicar em diversas cidades do país. Dizem por aí que a virtude do movimento é não ter partidos, líderes e pautas definidos. Protesta-se contra os governos e, sobretudo, contra a corrupção. Trata-se de um descontentamento generalizado, como em um conhecido romance de Saramago.

Dizem por aí que a manifestação das massas busca o resgate da cidadania, adormecida desde os caras pintadas. Como já ocorreu na Espanha, agora é a vez dos brasileiros expressarem sua indignação e revolta.

Dizem por aí que o protesto “não é por 20 centavos, mas por direitos”. Desde então, aumentam cada vez mais as demandas que já envolvem passe livre, “cura gay”, custos da Copa, falta de saúde, repressão policial e, até mesmo, a PEC 37.

Dizem por aí que o movimento não descansará enquanto não houver a renúncia de Renan Calheiros, a prisão dos mensaleiros e o congelamento dos salários dos parlamentares. As massas exigem transparência, além de uma reforma política.

Dizem por aí que as manifestações são pacíficas e que envolvem os mais diversos setores da sociedade civil. Ao contrário do que mostra a televisão, a violência estaria sendo promovida por radicais que não representam o movimento.
Mais aqui >A copa das manifestações e o que “dizem por aí”

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