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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Médicos fazem ato hoje

Hoje (3), médicos de todo o País realizam o dia nacional de mobilização contra a importação de médicos formados fora do Brasil sem a revalidação do diploma. Em Belém e em alguns municípios paraenses, a mobilização do Conselho Regional de Medicina (CRM-PA) inclui a suspensão do atendimento eletivo, aquele que não é de urgência ou emergência, na rede pública. Além disso, duas caminhadas programadas para hoje deverão se unir no prédio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), localizado em Nazaré. As duas manifestações partirão da frente da Santa Casa de Misericórdia, às 8 horas, e seguirão para o Pronto-Socorro Municipal da travessa 14 de Março. De lá, o grupo do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) seguirá direto para a Sespa, enquanto que o grupo do CRM passará antes pelo Centro Integrado de Governo, em Nazaré.

As manifestações contam com médicos, professores, residentes e estudantes de medicina, contra o baixo investimento do governo brasileiro na saúde pública, em oposição à "importação" de médicos estrangeiros sem a revalidação de diplomas e pela adoção de medidas que permitam o exercício da medicina e a qualificação da assistência. O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) apoiam o movimento.

A pauta de reivindicações do Sindmepa inclui, também, pontos ligados à melhora da qualidade da saúde pública; à negativa aos projetos de privatização dos serviços públicos e a destinação de 10% da verba bruta da União para a saúde, além de melhores condições de trabalho. Outros pontos defendidos miram o "calote" do plantão, a corrupção e a impunidade na saúde, cobram uma remuneração digna e uma gestão eficiente.

João Gouvêa, presidente do Sindmepa, é o coordenador da caminhada. Fátima Couceiro, presidente do CRM-PA, coordenará o grupo que segue para o CIG.

Os organizadores da mobilização nacional pretendem expor, de forma pacífica, a lista de reivindicações da categoria. As entidades argumentam que as medidas anunciadas recentemente pelo governo são inócuas e paliativas, pois não oferecem soluções de longo prazo. Segundo o CRM-PA, elas mostram que o principal problema, o baixo investimento estatal em saúde, continuará sem solução. O Conselho informa que, no Brasil, o Estado responde por 44% dos gastos em saúde, quando em países com sistemas universais como o brasileiro, esse gasto gira em torno de 80%.

O dia nacional de mobilização contra a importação de médicos formados fora do Brasil é uma das ações anunciadas durante assembleia realizada em São Paulo e que reuniu cerca de 200 lideranças médicas de todo o país. Durante o encontro, que contou com membros do Conselho Federal de Medicina (CFM) e conselhos regionais, foi elaborada uma carta aberta aos médicos e à população brasileira, que explica: "a reação das entidades médicas simboliza a resistência dos profissionais e dos cidadãos ao estado de total abandono que afeta a rede pública." (Fonte: Jornal Amazônia - foto: arquivo do blog)

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