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sábado, 24 de agosto de 2013

Vale a pena ler: Vocação à Vida Consagrada

Por Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro.
Estamos no final da semana dedicada à vocação à vida consagrada. Começamos com o domingo da Assunção de Maria e continuamos rezando e refletindo sobre a importância da vida religiosa na igreja e no mundo. Neste mês vocacional, que continua ecoando o tema da JMJ Rio 2013 – ide e fazei discípulos entre as nações – sem dúvida que o testemunho de homens e mulheres consagrados continua sendo essencial para o mundo de hoje. Nesta semana tivemos ocasião de celebrar, com muita alegria, entre outras festas, o dia de São Bernardo, abade cisterciense e doutor da Igreja, de quem aprendi a “sentir com a Igreja”.

A vida consagrada diz respeito a toda a Igreja; não é uma realidade isolada e marginal. A vida religiosa está colocada no próprio coração da Igreja. Ela é um elemento decisivo para a sua missão, já que exprime a íntima natureza da vocação cristã e a tensão da Igreja-Esposa para a união com o único Esposo. A vida consagrada faz parte da vida, santidade e missão da Igreja.

A profissão dos conselhos evangélicos coloca os consagrados como sinal e profecia para a comunidade dos irmãos e irmãs e para o mundo. A missão profética da vida consagrada vê-se provocada por três desafios principais lançados à própria Igreja, e esses desafios tocam diretamente os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência, estimulando a Igreja, e de modo particular as pessoas consagradas, a pôr em evidência e testemunhar o seu significado antropológico profundo. Na verdade, a opção por esses conselhos, longe de constituir um empobrecimento de valores autenticamente humanos, revela-se antes como uma transfiguração dos mesmos. A profissão de castidade, pobreza e obediência torna-se uma admoestação a que não se subestimem as feridas causadas pelo pecado original, e, embora afirmando o valor dos bens criados, relativiza-os pelo simples fato de apontar Deus como o bem absoluto.

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