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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Parada LGBT de Belém exige o fim da homofobia

A 13ª Parada do Orgulho LGBT levou milhares de pessoas às ruas ontem, desde às 15h30, sob o tema “Políticas Públicas e Cidadania LGBT: Conquistas e Desafios” e o slogan “Nossa luta, nossa cidadania”. A principal característica do evento foi de ser um espaço de afirmação e reivindicação de direitos da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais e transgêneros. A organização foi do Grupo Homossexual do Pará (GHP), em parceria com a Prefeitura de Belém e o Governo do Pará. Representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs) que militam pela causa em todo o estado também estiveram presentes.

De acordo com o manifesto produzido pela Comissão Organizadora, as paradas LGBT são “atos cívicos de cunho sócio-político-cultural onde os setores da comunidade buscam visibilidade e direitos assegurados”. Para o membro da GHP, Magno Cabral, o caráter militante da 13ª Parada foi mantido. “A gente trabalha e espera que o movimento seja cada vez mais político e participativo. Queremos que as pessoas estejam cada vez mais seguras da importância de lutar por nossos direitos”, afirmou. Segundo Magno, a parada teve como principal parceira a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que participou do evento distribuindo preservativos, fazendo testes rápidos de HIV e dando informações sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Cinco trios elétricos animaram e guiaram os participantes, que seguiram pela Avenida Visconde de Souza Franco até a Avenida Presidente Vargas, no trecho próximo ao Theatro da Paz. Em um dos trios estava Maxwell Melo, da Associação Diversidade, de Castanhal. “Lá, trabalhamos principalmente com a prevenção de doenças na comunidade gay”, relatou. Para ele, a parada é importante por renovar a crença na militância. “Estamos aqui para dizer a todos que ninguém aguenta mais a homofobia, precisamos acabar logo com isso”, defendeu. Magno Cabral, do GHP, disse que as associações da sociedade civil são “fundamentais, pois orientam e cobram as reivindicações dos representantes dos municípios. Hoje, há 10 aqui, mas existem mais de 30”, informou.

Cabeleireiro e cantor, Ednelson Correa participa todos os anos e não apenas para se divertir. “Não é só pela festa, mas principalmente pelo fim da homofobia, pois muitas pessoas ainda são assassinadas por culpa da discriminação”, afirmou. Thaís Carvalho, trabalhadora da construção civil, vê na “parada a representação das pessoas LGBT que lutam por respeito. É a luta pelo respeito ao ser humano”. (OrmNews)

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