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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Flagrada compra de votos em Belém

Jornal Amazônia
Helder Barbalho, do PMDB, pode ter sua candidatura ao governo do Estado cassada, além de se tornar inelegível por oito anos, baseado no artigo 41 da Lei 9.504/ 97, que proíbe eventual captação ilícita de sufrágio. A ação de compra de votos foi flagrada ontem dentro de uma Unidade da Polícia Militar, no bairro do Guamá e denunciada à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pelos advogados da coligação “Juntos com o Povo”, do candidato à reeleição Simão Jatene. A denúncia foi acompanhada de uma filmagem que mostra policiais militares negociando compra de votos para o candidato peemedebista dentro da unidade da PM, localizada na avenida José Bonifácio, esquina com a rua Barão de Igarapé-Miri, no bairro do Guamá. Segundo denúncia anônima, a unidade, aliás, está sendo usada para ostensiva compra de votos para Helder Barbalho.

Na filmagem, com data do último sábado, 18, é possível visualizar que o local está sendo utilizado para compra de votos em favor do candidato peemedebista, assim como, para o armazenamento de materiais de campanha, além da participação de policiais militares, que aparecem na filmagem para dar segurança aos infratores. A filmagem possui 8 minutos e 22 segundos de duração e foi feita por uma testemunha anônima, que está tendo sua identidade preservada pela justiça, por medida de segurança. “A testemunha, inclusive, já havia denunciado a compra de votos às autoridades policiais, mas nenhuma atitude foi tomada”, afirmou o advogado Fabio Sabino Rodrigues, da coligação “Juntos com o Povo”.

A testemunha, então, filmou a conduta ilícita dos policiais dentro da unidade e levou as imagens à sede da coligação “Juntos com o Povo”, de Simão Jatene, no final da manhã de ontem. No mesmo dia, o advogado Fabio Rodrigues denunciou o crime eleitoral dentro da unidade à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), requerendo instauração de processo administrativo para apurar a conduta dos policiais que aparecem no vídeo. “Segundo informações da secretaria, nesta quinta-feira mesmo, a Segup se manifestará a favor ou não do afastamento dos PMs de suas funções e quais providências cabíveis serão tomadas”, disse.

O crime também foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF), com base no artigo 41 da Lei 9.504/ 97, para apurar eventual captação ilícita de sufrágio. “Além disso, solicitamos para que seja feita a retenção do material de campanha que está no local pela Polícia Federal”, afirmou. Por fim, os advogados da coligação pediram ao Tribunal Regional Eleitoral a cassação do registro de Helder Barbalho, caso a decisão judicial seja tomada antes do segundo turno do pleito, assim como, a cassação do diploma de Helder Barbalho, caso seja eleito. “Ademais, também faz parte do pedido a declaração de inelegibilidade de Helder e dos demais investigados, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa”, destacou Fabio.
 As imagens acima mostram o entra e sai de cabos eleitorais e pagamento de voto no meio da ruaAs imagens acima mostram o entra e sai de cabos eleitorais e pagamento de voto no meio da rua

Dinheiro corre solto, tanto que a mulher esconde nota no sutiã
A filmagem levada à justiça mostra, com nitidez, pessoas ligadas à campanha de Helder saindo e entrando da unidade da policial, no Guamá, a todo instante, sem qualquer impedimento. O local, que deveria ser usado em favor da segurança pública, é usado como comitê eleitoral de Helder Barbalho, à luz do dia. Prova disso, é que a todo momento pessoas recebem dinheiro como pagamento de compra de votos e retiram materiais de campanha que são armazenados no local, como bandeiras. Além disso, a maioria dos envolvidos aparece usando camisa na cor azul do Democratas, partido ligado à coligação “Todos pelo Pará”, de Helder Barbalho.

Um dos homens percebe que está sendo filmado e, para disfarçar, retira a bandeira (com o logotipo de campanha de Helder) das mãos de uma mulher, que havia acabado de retirar a bandeira de dentro do posto de atendimento da PM. O abuso e o crime eleitorais ficam ainda mais evidentes quando o mesmo homem aparece retirando nota de R$ 100,00 do bolso para pagar a mesma mulher. “Os cabos eleitorais também aparecem nas filmagens com uma planilha, na qual possivelmente constam os nomes dos eleitores”, ressaltou o advogado. É possível ver ainda outra mulher guardando o dinheiro do pagamento dentro do sutiã. 

Um comentário:

  1. Estranho!...
    Policiais da PM, comprando votos para o candidato de oposição ao Governo?
    Quero ver se vai ter IPM e se serão expulsos, ou foi tudo armação, para prejudicar o Helder?

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