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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Padre Edilberto: “Caixa constrói casas de cachorros em Santarém”

Pe. Edilberto Sena critica Caixa Econômica
Pe. Edilberto Sena critica Caixa Econômica
O modelo de construção de casas populares, financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF), como os conjuntos habitacionais Salvação, na rodovia Fernando Guilhon e Moaçara I e II, no bairro do Aeroporto Velho, em Santarém, Oeste do Pará, gerou críticas do coordenador da Comissão de Justiça e Paz da Diocese de Santarém, padre Edilberto Sena.

Para ele, a Caixa Econômica está financiando a construção de ‘casinhas de cachorros’ para as famílias de baixa renda de Santarém, além de escolher de forma errada as áreas para a implantação dos conjuntos habitacionais, em valas e terrenos arenosos, onde no inverno sofre com enxurradas, com as ruas virando verdadeiros rios e, no verão, com o calor e a poeira.

“Como explicar os financiamentos da Caixa Econômica para projetos de moradia em Santarém? O dinheiro é público, a intenção do governo federal é financiar moradias para milhões de sem tetos no País. Vários prédios e bangalôs vão surgindo e logo habitados, por quem pode fazer empréstimos pagáveis em tempo estabelecido. Conjuntos habitacionais para classe média também vão surgindo e ocupados por quem pode pagar as prestações”, explica.

Por outro lado, de acordo com padre Edilberto Sena, a mesma Caixa financia o que chamou de “triste cartão postal”, construído ao lado da rodovia que liga a cidade ao aeroporto, por meio do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”.
Residenciais Moaçara I e II e Residencial Salvação começaram a ser construídos, mas as obras estão abndonadas
Residenciais Moaçara I e II e Residencial Salvação começaram a ser construídos, mas as obras estão abandonadas

Para o padre Edilberto, tudo isso se consolida como um absurdo e humilhação aos pobres sem tetos e, uma vergonha para a cidade de Santarém, onde 2.500 ‘casinhas de cachorro’ estão sendo construídas para famílias pobres, com medidas de 6 metros por sete metros para sala, quarto, cozinha e lavanderia, para famílias de 4, 5, e até sete pessoas. (Fonte: Jornal O Impacto)

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