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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Vale a pena ler: Os males que afetam a magistratura

Por Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e Coordenador Rio da Associação Juízes para a Democracia
O Papa Francisco fez uma autocrítica da Igreja Católica enumerando 15 "enfermidades" que acometem qualquer corporação ou grupo humano, afirmando que: "Uma Cúria que não faz autocrítica, não se atualiza e não tenta melhorar é um corpo doente". Podemos aplicar essa reflexão a nossa magistratura, com o perigo de causar um certo desconforto àqueles que se acham acima do bem e do mal. Mas já que estamos virando o ano seria bom usar uma certa analogia.
1. Sentir-se imortal ou indispensável: Recentemente foram vários casos de magistrados que se colocaram acima das leis como se não fossem obrigados a cumprir e fazer cumprir a Constituição e as leis como qualquer cidadão. E como afirma Francisco, os magistrados também são como os aviões, só são notícias quando caem.
2.  Martalismo: Lembrando a passagem da Bíblia que se refere a Marta, também os juízes são acometidos pelo excesso de trabalho e as cobranças constantes por produção que os leva ao estresse e a má qualidade dos julgamentos.
3. Dura mentalidade: Quando alguém perde a serenidade interior, a vivacidade e a audácia e se esconde atrás de papéis, deixando de serem intérpretes da lei do nosso tempo para serem meros repetidores das normas sem se dar conta que nossos julgamentos são de homens como nós somos.

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