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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Clube do Remo vence nos pênaltis

A vitória do Leão é a única certeza (Foto: Mário Quadros)
Diante de um bom público (não divulgado), Clube do Remo e Paysandu empataram por 0 a 0, ontem à noite, no Mangueirão, em clássico que abriu oficialmente a temporada para as equipes.

Nas cobranças de pênalti, o Leão levou a melhor, vencendo por 5 a 3, com gol decisivo do atacante Flávio Caça-Rato, que festejou o gol dançando para os torcedores.

O resultado deu ao time remista o direito de enfrentar o Bahia-BA, neste domingo, no mesmo local, na final da Copa Amazônia, mas o jogo decisivo dificilmente será realizado, já que ontem mesmo, os promotores do evento não asseguravam a vinda do time baiano a Belém. Motivo: falta de recursos para bancar a viagem, hospedagem e principalmente a cota do visitante. Até mesmo o segundo tempo do Re-Pe chegou a estar ameaçado devido a questão financeira.

No intervalo, o jogo esteve ameaçado de não ser reiniciado. Os dirigentes condicionavam a volta das equipes a campo ao pagamento do restante da cota prometida pela empresa promotora do torneio (R$ 270 mil). Mas, em respeito ao torcedor, que nada tinha a ver com o problema, os times voltaram para os últimos 45 minutos, com a mesma disposição da primeira etapa.
Estava certo o leitor deste blog que previu, ontem, que a competição seria a Copa do Calote. Leia aqui >Leitorado: RExPA - Copa do Calote?

Ainda sobre a tal Copa da Amazônia, leiam o que disse em seu blog Espaço Aberto, o jornalista Paulo Bemerguy:

Ontem, os cartolas de Remo e Paysandu estiveram perto, muitíssimo perto de proclamarem em alto e bom som, em pleno Mangueirão, que os torcedores paraenses, esses fortes, em verdade são uns idiotas, umas bestas, um bando de desocupados que ainda teimam em apoiar os dois clubes.
Ontem, os cartolas de Remo e Paysandu estiveram perto, muitíssimo perto do protagonizar aquilo que seria a maior palhaçada dos últimos 400 anos em Belém.
Eles, os cartolas, bem que tentaram, mas não conseguiram. Aliás, e pensando bem, conseguiram sim.
Esse heróis chegaram a cogitar fortemente a possibilidade de encerrar a partida no intervalo. Para tanto, chegaram a retardar em cerca de 30 minutos a volta ao gramado das duas equipes para o segundo tempo.
Sabem por quê?
Porque, parece, o cheio de calote estava no ar. Tudo indicava que as cotas prometidas a Remo e Paysandu não foram pagas.
Em protesto, vejam só, cartolas de Remo e Paysandu, deram ordens para que os dois times permanecessem nos vestiários, até se resolver a situação. E demonstravam disposição de mandarem os jogadores direto pra casa, caso a questão não se resolvesse.
Se o Re-Pa não continuasse, vocês podem apostar: os torcedores de Remo e Paysandu torceriam de mãos dadas pelo mesmo interesse, o de seus bolsos. Defenderiam os direitos que assistem aos consumidores, de fruírem integralmente dos bens e dos serviços que consomem. Defenderiam a dignidade de quem, como eles, torcendo por seus clubes, merecem ser tratados dignamente, e não como estorvos.
O simples fato de os cartolas de Remo e Paysandu cogitarem a possibilidade de suspender um Re-Pa em pleno andamento - repita-se, em pleno andamento, meus caros - já demonstra o desapreço dessa gente nada inocente pelos torcedores paraenses.
O Re-Pa de ontem, que terminou zero a zero no tempo normal e 5 a 3 nos pênaltis para o Remo, que decidirá a Copa Amazônia domingo, contra o Bahia, entrou para a história como o Re-Pa da palhaçada instantânea. 

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