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terça-feira, 28 de abril de 2015

Dilma desiste de pronunciamento na TV no 1º de Maio

Depois de virar alvo de panelaço durante o pronunciamento do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, a presidente Dilma vai trocar a TV pelas redes sociais no Dia do Trabalho
Após ter sido alvo de um “panelaço” em diversas cidades do País quando falou pela última vez em cadeia de rádio e TV, no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, a presidente Dilma Rousseff desistiu de fazer o tradicional pronunciamento à Nação no 1º de maio, Dia do Trabalho.

A decisão foi tomada ontem, 27, durante reunião da presidente com o seu núcleo político. Desde que assumiu o primeiro mandato, em 2011, esta será a primeira vez que Dilma não se dirigirá aos trabalhadores na data. A comunicação será feita via redes sociais, mas o modelo a ser usado ainda vai ser definido.

Apesar da decisão inédita, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, negou que a presidente tenha desistido de ir à TV por temor de que haja novos panelaços. O episódio precedeu os atos do “Fora Dilma” de 15 de março. “A presidenta não teme nenhum tipo de manifestação da democracia. Toda manifestação que é oriunda da construção de um Brasil democrático a presidenta não tem temor com isso”, disse Edinho. “A presidente vai dialogar com o trabalhador pelas redes sociais.”

Segundo o ministro, a necessidade de uma nova estratégia de comunicação foi “unânime”. “A presidenta só está valorizando um outro modal de comunicação. Ela já valorizou as rádios, valoriza todos os dias a comunicação impressa, ela valoriza a televisão e ela resolveu, desta vez, valorizar as redes sociais”, afirmou o ministro, escalado para falar ao final da reunião no Palácio do Planalto.

Na avaliação de integrantes do governo, conforme relatos colhidos pelo Estado, não havia anúncio de medidas a serem feitas, caso Dilma se optasse pelo pronunciamento, o que poderia ser um motivo a mais para reacender a reação negativa contra o governo.

A última vez que um presidente não foi à TV para falar no Dia do Trabalhador foi em 2009, quando o ex-presidente Lula optou por comparecer a uma cerimônia alusiva à data, no Rio de Janeiro.

Em 2003, no seu primeiro ano de governo, Lula também não foi à TV, mas esteve presente à uma missa em homenagem aos trabalhadores, em São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Lula usava bem menos a estratégia dos pronunciamentos que Dilma. Em quatro anos e quatro meses de governo, a presidente já igualou o número de pronunciamentos dos oito anos do Lula. (Estadão)
Mais aqui > CRISTIANA LÔBO: Melhor não arriscar

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