Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

sábado, 28 de novembro de 2015

Partido da Mulher atinge marca de 20 deputados, sendo apenas duas mulheres

A presidente do PMB, Suêd Haidar 
Suêd Haidar, presidente do PMB
Dois meses depois de ter seu registro aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Partido da Mulher Brasileira (PMB), a 35ª legenda oficialmente reconhecida no País, atingiu ontem, 27, a marca de 20 parlamentares da Câmara Federal.

Apesar de ter sido criado com a intenção de “aumentar a participação das mulheres em todos os setores da sociedade”, como diz o programa partidário, a bancada da legenda tem apenas duas mulheres: Brunny (MG) e Dâmina Pereira (MG).

Nenhuma delas foi escolhida líder, cargo que foi entregue ao deputado Domingos Neto (CE). “Não podemos obrigar as mulheres a deixarem seus partidos de origem, onde seus maridos são senadores e governadores, e mudarem para o PMB”, diz a presidente da sigla, Suêd Haidar (RJ).

Ela lembra, ainda, que dos 513 parlamentares que compõem a Câmara, apenas 53 são mulheres. “O Brasil inteiro tem conhecimento que só agora as mulheres estão tendo lugar nas instituições partidárias”, diz.

Como orientação partidária, o PMB apresenta um programa vago. “Como orientação partidária, o PMB é centro-esquerda com um posicionamento de centro entre o Capitalismo e o Socialismo, mas com uma tendência maior ao socialismo. Ou seja: de esquerda. O ponto principal da orientação é exatamente buscar o melhor posicionamento de ambos os lados e trazer para o nosso partido”, diz o texto de apresentação da sigla na internet.

Foi no fim de 2008 que a comerciária carioca Suêd Haidar, de 56 anos, reuniu seus três filhos para comunicar que decidira vender as cinco lojas de alimentos que sustentavam a família para realizar um sonho: montar um partido político. Com o dinheiro, abriu um site e saiu em busca de aliados para criar o Partido da Mulher Brasileira. "Comecei pelo Maranhão e percorri quase todos os Estados brasileiros em busca de assinaturas", conta Suêd, que no final de 2014 reuniu as assinaturas exigidas pelo TSE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário