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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

'Posso ser tudo, menos chantagista', diz Delcídio

 
O Estado de SP
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) afirmou ontem, 22, que tem uma “defesa consistente” e negou a intenção de fazer delação premiada, em troca de uma possível redução de pena, caso seja condenado. “Todo mundo que me conhece sabe que eu nunca chantageei nem ameacei ninguém e não vou mudar depois de velho”, disse Delcídio. “Eu posso ser tudo, menos chantagista. Isso não condiz com o comportamento que sempre tive”.

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Ex-líder do governo Dilma Rousseff no Senado, Delcídio foi solto na sexta-feira, depois de 86 dias preso, sob acusação de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Ele ainda não retornou ao Senado e não sabe quando voltará. Disse que, nos próximos dias, pretende dar os últimos retoques no pronunciamento que fará no plenário.

“Vou fazer essas coisas com muita calma. Mas vou marcar posição. Minha defesa é muito consistente e eu estou confiante”, afirmou o senador. Questionado se teria cartas na manga para pressionar colegas a absolvê-lo no Conselho de Ética, o senador mostrou contrariedade. “Você acha que eu, dependendo do Conselho de Ética, vou para cima do Senado? O que é isso? Eu tenho responsabilidade.”

O PT ameaça expulsar Delcídio, mas isso ainda pode demorar algum tempo. O caso será tratado na reunião do Diretório Nacional do partido, marcada para sexta-feira, no Rio de Janeiro, mas a tendência é que a sigla prolongue a suspensão do senador, sem decisão final sobre o seu destino. “Vou conversar agora com o partido, com tranquilidade”, afirmou ele.

Diabético e com gastrite, o senador passou, ontem, por uma consulta com um clínico geral. Ele deverá fazer novos exames médicos e ainda não sabe quando retomará suas atividades parlamentares.

‘Não sou uma Brastemp, mas não sou burro’, diz Delcídio, negando ameaça a senadores
Painel - Folha de SP
Não tem delação Doze quilos mais magro e empenhado em salvar seu mandato, Delcídio do Amaral (PT-MS) falou pela primeira vez após os 87 dias de prisão. Ele refuta, com veemência, a informação de que ameaça entregar colegas caso seja cassado. “Posso não ser uma Brastemp, mas não sou burro nem louco de botar o Senado contra mim”, diz ele. O senador também nega colaboração com a Lava Jato: “Não há delação premiada alguma. Minha defesa é boa. Será feita nos tribunais superiores”.
Eles sabem Segundo o petista, seus pares no Senado o conhecem bem. “Eles sabem que eu jamais faria isso”, completou. Ele promete dar explicações sobre o seu caso assim que apresentar sua defesa ao Conselho de Ética.
Preso, não Delcídio ainda avalia com advogados o melhor momento de voltar ao trabalho e afirma não estar em prisão domiciliar. “Estou em recolhimento noturno, uma medida cautelar. Prisão é cumprimento de pena e eu não fui condenado.”
Deixe estar A delação não combina com o propósito de tentar preservar seu mandato, pois pressupõe admitir crimes — o que poderia facilitar uma eventual cassação.

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