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sexta-feira, 25 de março de 2016

Impeachment tem 'cicatrizes duradouras', diz Dilma a jornais internacionais

Ontem (24), em entrevista a diversos jornais estrangeiros, a presidente Dilma Rousseff falou sobre a crise política e econômica do país. Em mais de uma hora de entrevista, Dilma se defendeu contra as acusações sobre a nomeação de Lula à Casa Civil e disse que vai recorrer com todos os métodos legais contra o impeachment.

Na reportagem divulgada hoje (25) pelo jornal norte-americano The New York Times, Dilma disse que Eduardo Cunha (PMDB) está acelerando o processo de impeachment para desviar atenção sobre as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro das quais ele está sendo acusado. Sobre o processo de impeachment, Dilma afirmou: "Nós vamos apelar com todos os métodos legais contra isso".

Dilma defendeu, também, a nominação de Lula ao Ministério da Casa Civil. A presidente disse que escolheu Lula devida a sua enorme qualidade de articulação política e não em razão do foro privilegiado. Segundo Dilma, mesmo no Ministério, Lula continuará respondendo ao inquérito ao qual está sendo investigado.

O jornal norte-americano lembra o imbróglio em torno da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Em um editorial publicado no último sábado, o periódico classificou de "ridículas" as explicações de Dilma para justificar a nomeação de Lula, principalmente porque ocorreu em meio às denúncias de corrupção apuradas pela Operação Lava-Jato

Ainda sobre a crise no Brasil, Dilma declarou que, apesar de não lhe agradarem as vaias e as críticas quanto ao governo, ela dorme bem à noite. "Não sou uma pessoa triste", completou.

A matéria veiculada pelo portal do The New York Times contextualizou o clima político do país e mostrou uma pesquisa feita pelo instituto Datafolha que dá apenas 16% de aprovação ao governo Brasileiro.

A reportagem destaca ainda que o impeachment de Dilma pode ser votado na Câmara e no Senado já no próximo mês e que a presidente também enfrenta outra possibilidade de perder o mandato, a análise de irregularidades no financiamento da chapa que a elegeu pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE). Neste caso, o vice-presidente, Michel Temer, não poderia assumir o Planalto.

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