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sábado, 28 de maio de 2016

Em novo áudio, Renan diz que tentou evitar recondução de Janot à PGR

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante sessão ordinária em plenário - 18/05/2016
Em mais uma conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), aparece dizendo que tentou evitar a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para o cargo, mas que "estava só". Responsável por pedir a abertura de inquéritos contra Renan e outros políticos no âmbito da Lava Jato, Janot foi alçado ao comando do Ministério Público Federal por mais dois anos em agosto do ano passado. O áudio foi divulgado pelo Jornal Hoje, da TV Globo, ontem. A conversa teria ocorrido entre fevereiro e março deste ano.

O ex-presidente da Transpetro inicia o assunto dizendo que o Senado deveria ter impedido a nomeação de Janot. "Hoje, eu acho que vocês não poderiam ter reconduzido esse b..., não", diz ele. Renan o questiona sobre a quem estaria se referindo, ao que Machado responde: "Ter reconduzido o Janot. Tinha que ter comprado uma briga ali". Renan, então, responde: "Eu tentei... Mas eu estava só". Em outros áudios, divulgados ontem, Renan chama Janot de "mau caráter" e aguém que "faz tudo" que a força-tarefa da Lava Jato quer.

Na outra conversa revelada pelo Jornal Hoje, o ex-presidente José Sarney fala com o ex-presidente da Transpetro sobre a prisão do marqueteiro das campanhas de Dilma e Lula, João Santana, pela Operação Lava Jato. No diálogo, Sarney afirma que Dilma está "envolvida diretamente" no caso do marqueteiro por ter sido ela "quem falou com o pessoal da Odebrecht para dar, acompanhar e responsabilizar pelo Santana".

Em áudios divulgados anteriormente, Sarney afirma que a delação do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht era como uma "metralhadora de ponto 100" que iria implicar a petista no esquema. "Vão livrar a cara do Lula. E vão pegar a Dilma", disse ele. A Lava Jato investiga as suspeitas de que João Santana recebeu dinheiro da Odebrecht como pagamento de propina por contratos obtidos na Petrobras.

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