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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Inquérito sigiloso apura se Renan Calheiros e Jader Barbalho receberam propina no exterior

A PGR (Procuradoria-Geral da República) investiga se o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu propina no exterior por meio do lobista Jorge Luz, referente a um negócio da Petrobras na Argentina.

É a primeira frente de investigação da Operação Lava Jato que relaciona Renan a um possível recebimento de vantagem indevida também fora do país. Até então, os relatos contra o peemedebista eram de que ele foi beneficiado de desvios na Petrobras por meio de doações legais ou de dinheiro em espécie.

Também são investigados, no mesmo caso, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE).

No inquérito sigiloso, a PGR escreve: "O repasse de vantagem pecuniária indevida a Renan Calheiros, Jader Barbalho e Aníbal Gomes, por meio de valores em espécie no Brasil ou transferências para contas bancárias no exterior, pode configurar os crimes de corrupção passiva qualificado e de lavagem". O despacho é assinado pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, em novembro do ano passado.

A investigação tem como base a delação premiada do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Nela, ele afirmou que a Petrobras vendeu sua participação acionária na empresa argentina Transener mediante o pagamento de propina pelo lobista Jorge Luz.

Segundo o relato, houve o pagamento para que a Petrobras efetuasse a venda a empresários argentinos porque a transação estava acertada com americanos. Em 2007, a Petrobras fechou a venda com a argentina Electroingenería, por US$ 54 milhões.

"Jorge Luz comentou com o depoente que valores seriam destinados, desta operação, para Jader Barbalho e Renan Calheiros", afirmou Baiano em sua delação.

Baiano disse que Jorge Luz fez pagamentos ao "pessoal do PMDB" no Brasil justamente pelo fato de serem os responsáveis por manter naquela época Nestor Cerveró na diretoria da área Internacional da Petrobras.

Segundo o delator, o então ministro argentino Julio de Vido e o ex-ministro argentino Roberto Dromi participaram da operação. Baiano disse que Dromi foi quem costurou o negócio e que, por isso, acredita que recebeu propina. Mas não sabe se Julio de Vido recebeu dinheiro.

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