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domingo, 24 de julho de 2016

Cogresso Eucarístico em Santarém

De 12 a 15 de dezembro de 1974, foi realizado o II Congresso Eucarístico da Prelazia de Santarém,  O meu mano Emir fez a letra e o maestro Wilson Dias da Fonseca (Isoca) fez a melodia para o Hino Oficial do referido evento, que mostramos abaixo.

Tudo é de todos ao nascer a Igreja!
Como se amam! Vede que união!
Deus quer que assim ainda seja:
Uma só alma, só um coração!

Conosco o Cristo quis ficar presente
No Pão da Vida - divinal manjar!
Agradecemos tal milagre, ó gente:
Vamos ao Rei Universal louvar!

Quando a nudez do teu irmão recobres,
Ardente prece a Jesus Cristo elevas.
Se repartires o teu pão com os pobres,
A tua luz há de brilhar nas trevas!

Quem recebeu tem o dever sublime
De dividir com seus irmãos os dons.
A caridade ao pecador redime:
Deus pede sempre que sejamos bons.

Em Emaús o Cristo foi notado
Quando partiu, em certo instante, o pão.
O próprio Deus em nós é contemplado
Se estamos dando amor ao nosso irmão.

Não basta apenas ao cristão viver
Distribuindo pães de trigo, a esmo:
Não há esmola igual à de fazer
A doação constante de si mesmo.

Nem só de pão a vida se mantém,
Mas na Palavra que o Senhor envia.
Do céu nos veio este supremo bem:
Cristo a Se dar no Pão da Eucaristia!

Do blog do Padre Sidney Canto 
Por ocasião da realização do Segundo Congresso Eucarístico da Prelazia de Santarém, a pedido de Dom Tiago Ryan, os Maestros Wilson Fonseca (Isoca) e Wilde Fonseca (Dororó) organizaram um coral com remanescentes do antigo Coro da Catedral, acrescido de novos membros, dando assim, origem ao “Coral de Santarém”. Na foto abaixo podemos ver parte do grupo, tendo ao Órgão o maestro Isoca. 

Um comentário:

  1. HINO DO “CORAL DE SANTARÉM”
    Letra: Emir Bemerguy (Santarém-PA, 16.03.1975)
    Música: Vicente Fonseca e Wilson Fonseca (Santarém-PA, 18.03.1975) *

    1
    Foi a semente do coral jogada
    Primeiro aos céus para cair nas almas,
    Em triunfal celebração sagrada,
    Quando se ouviam orações e palmas!

    Estribilho
    Nas vozes pomos todo o ardente afeto
    Que os corações nos acelera quando
    Enaltecemos o torrão dileto!
    Aqui nós somos Santarém cantando!

    Nas vozes pomos todo o ardente afeto
    Que os corações nos acelera quando
    Enaltecemos o torrão dileto!
    Aqui nós somos Santarém cantando!

    2
    Queremos hoje repartir ternuras,
    Belezas nossas que as canções refletem,
    Dando a vocês as alegrias puras
    Que os devaneios musicais prometem.

    Estribilho
    Nas vozes pomos todo o ardente afeto
    Que os corações nos acelera quando
    Enaltecemos o torrão dileto!
    Aqui nós somos Santarém cantando!

    Nas vozes pomos todo o ardente afeto
    Que os corações nos acelera quando
    Enaltecemos o torrão dileto!
    Aqui nós somos Santarém cantando!

    __________________________

    Coro a 4 vozes mistas e Piano.

    * Vicente Fonseca: Música da Introdução, Estrofes (I e II) e Piano.

    Wilson Fonseca: Música do Estribilho e Harmonização para Coral a 4 vozes.

    Publicada na “Obra Musical de Wilson Fonseca” (Coral), 1977, Imprensa Oficial do Estado, Belém-PA, p. 90.

    Comentários sobre a obra musical:

    Interessante como surgiu o “Hino do Coral de Santarém”.

    Eu estava em Santarém, em março de 1975, quando me deparei com um texto poético de Emir Bemerguy. Comecei, então, a compor a música daquele hino com o auxílio de um dos pianos que fica sala da casa de meus pais. Fiz a introdução, a primeira e a segunda partes. Mas empaquei no estribilho. Papai, que permanecia deitado na rede, em um dos quartos da casa, levantou-se e veio chegando, de mansinho. Postou-se atrás de mim e perguntou: “estás com dificuldade de prosseguir no estribilho”. Eu respondi que sim. Ele, então, me disse: “não te preocupa, pois enquanto eu ouvia as partes que já fizeste, compus, concomitantemente, o estribilho”. E me mostrou o rascunho. Para minha surpresa, não só a música do estribilho já estava pronta, mas também harmonizada para coro a 4 vozes mistas, que ele escreveu, tão espontaneamente, ali mesmo deitado na rede, sem acesso ao texto poético que estava comigo, no piano. Golpe de mestre. De gênio!

    E mais uma parceria estava formada entre pai e filho, publicada no 1º Volume da Obra Musical de Wilson Fonseca (Coral), Imprensa Oficial do Estado, 1977, p. 90.

    * Transcrito do Capítulo “Parcerias com os filhos”, do livro “A Vida e a Obra de Wilson Fonseca (Maestro Isoca)”, de Vicente José Malheiros da Fonseca – Gráfica do Banco do Brasil (Rio de Janeiro-RJ), 2012. ISBN: 978-85-918752-0-7).

    Ouça a música (execução simulada por computador):

    https://soundcloud.com/vicente-malheiros-da-fonseca/hino-do-coral-de-santar-m-emir

    ...

    Abraços,

    Vicente Malheirose da Fonseca.

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