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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Associação de magistrados diz que Mendes 'milita contra Lava Jato'

O juiz João Ricardo Costa, presidente da AMB (Associação de Magistrados Brasileiros) 
Em mais um capítulo da crise entre o STF (Supremo Tribunal Federal) e a PGR (Procuradoria-Geral da República), a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) divulgou nota ontem (24) com duras críticas ao ministro Gilmar Mendes.

A entidade afirma ser "lamentável que um ministro do STF, em período de grave crise no país, milite contra as investigações da Operação Lava Jato, com a intenção de decretar o seu fim".

A nota da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) é assinada por seu presidente, João Ricardo Costa (foto), e rebate declaração de Mendes chamando de "pequeno assalto" o pleito dos juízes por aumento salarial.

"A AMB considera inadmissível qualquer ataque vindo de autoridades e instituições ligadas ou não ao Poder Judiciário. Não serão aceitas manifestações deselegantes e afrontosas, ainda mais feitas por integrantes do Judiciário que não iniciaram carreira na primeira instância, em comarcas de difícil acesso e sujeitas a toda série de limitações, inclusive a terem seus foros incendiados, como ocorreu há poucos dias em Goiatuba, no interior de Goiás", diz trecho da nota.

A associação se refere ainda a Gilmar Mendes afirmando que ele defende financiamento empresarial de campanha e "busca descredibilizar as propostas anticorrupção que tramitam no Congresso Nacional, ao invés de colaborar para o seu aprimoramento".

A nota faz ainda duras críticas a Mendes, sem citá-lo nominalmente, ao declarar que a AMB é a favor de "outro conceito de magistratura, que não antecipa julgamento de processo, que não adota orientação partidária, que não exerce atividades empresariais, que respeita as instituições e, principalmente, que recebe somente remuneração oriunda do Estado".

A associação encerra criticando o "espaço midiático" buscado por autoridades e pedindo o fortalecimento do Judiciário. Questionado em evento público nesta quarta sobre a nota da associação, o ministro Gilmar Mendes preferiu não se manifestar.

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