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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Com crise e alta do dólar, sacoleiro 'evapora' na fronteira paraguaia

Os áureos tempos em que era muito vantajoso viajar até 25 horas dentro de um ônibus para fazer compras no Paraguai e depois revender as mercadorias ficaram para trás. A rotina dos sacoleiros que persistem na atividade se transformou em uma batalha diária de "gato e rato".

Os sacoleiros quase desapareceram do cenário de Foz do Iguaçu e da vizinha paraguaia Ciudad del Este, em comparação a décadas atrás.

Apesar de afetados por fatores como a alta do dólar nos últimos anos, a crise econômica no país, a concorrência do contrabando profissional, o risco de roubos nas estradas e o acirramento das fiscalizações, eles não foram extintos.

Se, até dez anos atrás, a fronteira entre os países chegava a receber mil ônibus num dia, com sacoleiros principalmente do Sudeste e Sul do país, esse número hoje não passa de cem, segundo a Receita Federal em Foz, responsável pela fiscalização na ponte da Amizade e no entorno da cidade paranaense.

"Ainda existem, mas temos recebido cada vez menos esse tipo de público", disse Carlos Silva, presidente do Sindhotéis (sindicato de hotéis, restaurantes e bares) de Foz.

O limite de US$ 300 (R$ 974) para compras, isento de impostos, e exigências embutidas nele são vistos por sacoleiros como obstáculos, que tentam driblá-los das mais variadas formas.

Os consumidores podem trazer mercadorias originais de qualquer valor, desde que paguem o imposto de 50% sobre o que exceder US$ 300. Só que a declaração tem de ser feita no setor primário, que é a aduana na ponte da Amizade"

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