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terça-feira, 14 de março de 2017

Lava Jato: Lula senta hoje no banco dos réus

Lula. Foto: Fernando Donasci/Reuters
 "Tá pegando", companheiro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será interrogado hoje, 14, na Justiça Federal em Brasília. É a primeira vez que Lula senta no banco dos réus da Operação Lava Jato. O depoimento do petista está marcado para as 10hs no processo em que é acusado por suposta tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró.

São réus nesta ação, além do ex-presidente Lula, seu amigo, o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS), o banqueiro André Santos Esteves, o ex-assessor de Delcídio, Diogo Ferreira Rodriguez, o advogado Edson Siqueira Ribeiro Filho, e o filho de Bumlai, Maurício Barros Bumlai.

Delcídio é um dos delatores da Lava Jato. Ele foi preso em flagrante novembro de 2015, por determinação do Supremo Tribunal Federal. Em troca da liberdade, o ex-líder do Governo no Senado assinou termo de colaboração premiada com a força-tarefa da Procuradoria-Geral da República.

Lula, Delcídio e os outros são acusados de ‘agirem irregularmente para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato’.

O interrogatório de Lula estava marcado para 17 de fevereiro. Após a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do petista, ocorrida no dia 3 de fevereiro, o juiz adiou o depoimento do ex-presidente para 14 de março.

A expectativa em torno do depoimento de Lula é excepcional. A audiência vai até provocar mudanças no trânsito no entorno do prédio da Justiça Federal em Brasília. Segundo a Assessoria de Imprensa da Justiça, desde o início da manhã, a W2 Norte (na extensão Pão de Açúcar – Justiça Federal – até a Harley Davidson) estará interditada para o tráfego de veículos.

Curitiba.
O outro depoimento de Lula como réu está marcado para 3 de maio, às 14h, desta vez frente a frente com o juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato. No processo que corre na 13.ª Vara Federal em Curitiba o petista é acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Esta será a primeira vez que o petista e Moro ficarão frente a frente na sala de audiência do 2.º andar do prédio da Justiça Federal na capital paranaense.

Neste caso, a denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantido pela Granero de 2011 a 2016.

Lula diz que está disposto a 'viajar o país'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda (13) que está disposto a viajar pelo país para "alertar o povo brasileiro sobre o que está em jogo" com as reformas propostas pelo governo de Michel Temer.

Segundo o petista, é preciso impedir que haja "retrocesso" em relação aos direitos e conquistas dos trabalhadores nos últimos anos.

"Estou disposto a voltar a ter 35 anos, estou disposto a voltar a andar por esse país, alertando o povo brasileiro sobre o que está em jogo", afirmou Lula durante a abertura do 12º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, em Brasília.

Desta vez, Lula relativizou a possibilidade de ser candidato à Presidência da República em 2018, ponderando que "a natureza é implacável", mas disse que tem disposição para "preparar nosso povo".

"Quem já fez história não tem como fazer ela retroceder", declarou o ex-presidente.

O petista fez críticas ao governo Temer e afirmou que a gestão do peemedebista fará com que, daqui a pouco, seja necessário "pedir licença para entrar no Brasil", em referência ao projeto que autoriza a venda de terras para estrangeiros. "Resolveram vender nossa terra, daqui a pouco vendem até o mar", ironizou Lula.

Cobrança
O ex-presidente estimulou a militância a "cobrar" e "pressionar" congressistas sobre as reformas do governo, dizendo que "não é justo" que o povo pague pela crise no país.

"Tem que cobrar os parlamentares, é na cidade e nos Estados de vocês que têm que fazer pressão. Mas não tem que fazer como eles fizeram com a Dilma [Rousseff]. Mas tem que mostrar pra eles que não é justo, porque esse povo já pagou demais", completou.

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