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sábado, 19 de agosto de 2017

Lula se compara a Messi

Um dia depois de iniciar sua caravana pelo Nordeste, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comparou ao jogador argentino Lionel Messi e criticou o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), afirmando que o tucano "saiu do nada" para atacá-lo.

"Ele faz tipo um cara de novela. Tem um papel a cumprir. Vou atacar Mascherano [zagueiro do Barcelona] ou Messi [atacante do time]? Tô apanhando que nem cachorro vira-lata e quando esses caras veem uma pesquisa, eu tô na frente", disse Lula em entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia.

Lula ainda afirmou que Doria "saiu do nada" e que não o conhecia: "Eu queria que ele governasse São Paulo, só isso. Primeiro vai ter que comprovar que ele pode fazer. Uma coisa é gerir quitanda, outra coisa é gerir uma cidade", disse.

Na entrevista, Lula ainda afirmou que será candidato à Presidência da República "para ganhar". E que, mesmo se for impedido pela Justiça de concorrer, terá papel de protagonismo na campanha presidencial.

"Serei cabo eleitoral mais valioso deste país. Eu serei como o Neymar está para o PSG, eu estarei para as eleições de 2018. Eu estou muito tranquilo e consciente do que precisa ser feito para este país", afirmou.

O petista citou como possíveis candidatos do PT os governadores petistas Rui Costa (Bahia), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Camilo Santana (Ceará) e Wellington Dias (Piauí), além do ex-ministro Jaques Wagner.

DILMA - Na entrevista, Lula declarou que não concorreu em 2014 porque Dilma não o procurou abrindo mão do direito à reeleição.

"Havia um movimento volta Lula e chamei o pessoal para responsabilidade [...] Eu cheguei e falei que a candidata era Dilma, não tinha sentido eu tentar tomar o mandato da Dilma, se ela tivesse me procurado e sugerido minha volta, ela não me procurou, não conversou eu intuí que ela queria se reeleger e cabia a mim ajudar", afirmou.

Ao elogiar a "capacidade gerencial" da sucessora, ele admitiu que Dilma era alvo de críticas de políticos.

"A Dilma não pediu pra ser presidente, eu que indiquei. Demonstrou uma competência extraordinária como gestora e à medida que eu fui escolher um presidente, e eu pensei em Dilma, a capacidade gerencial que ela tem", disse.

"Ela fez muita coisa no ponto de vista gerencial, já no político muita gente se queixa. Não sei se ela tem culpa sozinha disso", completou.

Sem fazer uma referência direta à ex-presidente, Lula disse, no momento que falava das críticas a Dilma, que para governar é preciso ter "capacidade de ouvir".

"DEVIA BEIJAR MEU PÉ" - Lula voltou a criticar a Operação Lava Jato e a imprensa e afirmou que o juiz Sérgio Moro o condenou para atender interesses da Rede Globo.

"O apartamento do tríplex não é meu, saiu na sentença do próprio Moro que não é meu, mas fui condenado, porque, se eu não fosse condenado, como é que Moro ia se explicar com a Globo? Com o Jornal Nacional?", afirmou Lula.

Segundo o ex-presidente, o Ministério Público "construiu uma mentira" ao comparar o PT a uma organização criminosa e afirmar que ele seria o chefe desta organização.

"Então, tudo o que Lula fez no governo foi para roubar. Essa tese não se sustenta. E qual é a preocupação minha? Eles não tem como sair dessa mentira", afirmou.

Por fim, o petista voltou a lamentar a decisão da Justiça Federal de suspender a entrega de um título de doutor honoris causa da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) acatando ação do vereador de Salvador Alexandre Aleluia (DEM).

"Fico com pena do vereador, é tão medíocre. Primeiro porque ele deveria me dar o título, ele sabe que faz parte da elite política perversa. Aquela universidade lá tem o maior percentual de negros. Ele deveria beijar meu pé", afirmou.

Nesta sexta-feira (18), Lula visitará as cidades de Cruz das Almas e São Francisco do Conde, no recôncavo baiano. A caravana deve durar 20 dias e passar por 25 cidades do Nordeste.

'SÓ O PÓ' - À tarde, ao discursar em um festival de juventude, Lula disse que está "só o pó da rabiola", em alusão aos seus 71 anos, e cobrou maior participação de jovens na política.

"Quando você disser que o Lula é ladrão, que o deputado tal é ladrão, que o prefeito tal é ladrão, quando todo mundo for ladrão e ninguém prestar, ainda assim você vai ter que tomar uma decisão que é a de entrar na política. Porque o político honesto que vocês querem está dentro de vocês" 
 
Se Lula é o Messi, prefiro ser o Neymar, diz Doria
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), atacou nesta sexta-feira (18) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em resposta às declarações do petista em Salvador, onde inicia caravana pelo Nordeste para alavancar sua pré-candidatura à Presidência.

Na Bahia, Lula se comparou ao argentino Lionel Messi, cinco vezes eleito o melhor do mundo, afirmando que o tucano ataca quem está na frente das pesquisas –no caso, o ex-presidente.

"O Lula me atacou e disse que é o Messi. Pois então Lula, eu te digo que eu prefiro ser o Neymar, que é brasileiro e negro, Lula. Essa é a minha escolha", disse Doria no início da tarde desta sexta, em evento que participou em Fortaleza com a presença de líderes empresariais do Ceará.

Pouco antes, Doria já havia chamado Lula de "sem-vergonha, mentiroso, preguiçoso e covarde" por críticas que diz ter recebido do ex-presidente, entre elas o fato de estar viajando muito. Somente em agosto Doria já esteve em três capitais do Nordeste, Salvador, Natal e Fortaleza, e ainda nesta sexta visita uma quarta, Recife.

"Aviso ao Lula que ele pode se candidatar porque vai perder de quem estiver como candidato. Ele já disse que sou um nada, pois o nada derrotou o PT em São Paulo", afirmou Doria, quase aos gritos à plateia de empresários que assistia e aplaudia –em pelos menos dois momentos foi chamado de presidente por integrantes da plateia.

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