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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Bolsonaro defende exploração da Renca e diz que China domina o Brasil

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou nesta quinta-feira (14) que a "China está tomando conta do subsolo do Brasil" e que seremos "inquilinos dos chineses". Segundo ele, é preciso investir na exploração mineral.

Em passagem por Belo Horizonte, o pré-candidato à Presidência da República afirmou que "não podemos entregar nosso subsolo a outros países como vem sendo feito". "É justo entregar Catalão (GO) e Araxá (MG), ricos em nióbio, às estatais chinesas?", questionou.

Mais cedo, diante de uma plateia de apoiadores, afirmou que até abriria uma saída para o mar em Minas para aumentar a produção. "Vamos explorar nossas riquezas, quem sabe até abrindo uma saída pro mar para Minas Gerais. Nós vamos satisfazer o desejo do mar de ganhar Minas, podem ter certeza disso."

Bolsonaro defendeu ainda a exploração da Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados) no Amapá. O presidente Michel Temer (PMDB) chegou a extinguir a reserva, mas suspendeu o decreto por 120 dias no final de agosto após reação negativa.

"A Renca deve ser explorada, mas não como Temer propôs, abrindo para empresas estrangeiras", disse Bolsonaro. "Eu topo fazer negócio com partilha com alguns países do mundo: Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, Israel."

Questionado sobre a diferença entre ceder a empresas americanas ou à China, o deputado disse que os chineses "estão jogando War" e "temos que nos preocupar com isso".

'CONVITE À PEDOFILIA'
Bolsonaro comentou a polêmica envolvendo a exposição "Queermuseu", que foi cancelada pelo Santander, em Porto Alegre, após protestos de grupos de direita. "Esse picaretas do Santander vão conhecer o poder da força contra quem quer sodomizar nossas crianças."

Em entrevista à imprensa, afirmou que a exposição é "um convite à pedofilia e um ataque às religiões". "Isso não é cultura", completou.

O tema também foi abordado com o prefeito Kalil, depois de rumores de que BH receberia as obras da "Queermuseu". O secretário de Cultura da cidade, Juca Ferreira, chegou a dizer que via com bons olhos a vinda da exposição.

Kalil e Ferreira conversaram sobre o assunto, mas praticamente descartaram sediar a exposição por falta de verba. Pelo Twitter, o prefeito deu a entender que a decisão sobre trazer a mostra seria dele: "Respeitemos todas as opiniões. Em caso de divergência, na prefeitura, prevalecerá sempre a opinião do prefeito".

Bolsonaro o parabenizou pelo ato. "Sou capitão do Exército brasileiro, onde vale a hierarquia e a disciplina, e ele vez valer a hierarquia e a disciplina."
 
'QUE MATE SE FOR PRECISO'
Bolsonaro chegou a BH na manhã desta quinta e foi recepcionado no aeroporto de Confins por cerca de 1.500 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar.

O deputado discursou em um carro de som do lado de fora do aeroporto, aos gritos de "mito" da plateia, que chegou a carregá-lo.

Ressaltando que "não está em campanha", Bolsonaro disse que, na Presidência, não aceitará corrupção e nem indicação política. Falou também a favor dos militares."Soldado meu que vai a guerra não senta no banco dos réus. Se tem arma na cintura ou fuzil no peito é para usar. E, se matar preciso for, que mate", afirmou, ressaltando que dará "retaguarda jurídica para que homens e mulheres da segurança pública possam trabalhar".

Disse ainda que os cidadãos de bem são maioria e que "respeitaremos aos minorias, mas quem mandará será a maioria".

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