A exemplo do primeiro depoimento, o PT e movimentos alinhados a Lula marcaram um ato para a tarde desta quarta-feira, agora na Praça Generoso Marques, no centro de Curitiba. Porém, até mesmo aliados do petista estimam um número muito menor de participantes. Além disso, a escassez de recursos do PT é evidente. O próprio Lula deve abrir mão de viajar de jatinho e deve ir de carro até Curitiba. O motivo alegado é a falta de dinheiro. No dia 11 de maio, quando enfrentou Moro pela primeira vez, Lula foi à capital paranaense no avião do ex-ministro Walfrido Mares Guia.
Segundo o ex-ministro Gilberto Carvalho, um dos mais próximos auxiliares de Lula, a convocação foi restringida aos Estados da Região Sul por uma questão estratégica. A ordem agora, vinda do próprio Lula, é dar prioridade à agenda política, cujo principal vetor são as caravanas que o petista está realizando pelo País, em detrimento da agenda jurídica.
Por isso, o PT e seus aliados decidiram priorizar o uso dos recursos disponíveis para grandes mobilizações na caravana de Lula por Minas, que deve começar no fim de outubro.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná afirmou que o efetivo do esquema de segurança para o segundo depoimento do petista será menor do que o de maio, quando foram mobilizados 3 mil agentes. Na ocasião, entidades de apoio ao ex-presidente calcularam em 30 mil os manifestantes. Para hoje, a pasta espera 5 mil apoiadores de Lula.
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