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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

No Pará, greve na Educação começa amanhã (14)

O salário, Ó!
Integrando a pauta de reivindicações de servidores da educação - professores entram em greve amanhã -, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) denuncia um projeto do Governo do Estado que prevê a implantação do chamado Sistema Educacional Interativo (SEI) nas regiões de difícil acesso do Pará, sobretudo na zona rural. O projeto substituiria as aulas presenciais por videoaulas.

Segundo Alberto Andrade, coordenador geral do Sintepp, o SEI funcionaria a partir da reunião de um grupo de professores, que ficariam fixos em Belém e que transmitiriam aulas para as regiões de difícil acesso no Estado. Nas localidades onde os alunos assistiriam às transmissões, ficaria apenas um professor facilitador por turma.

“Por causa disso, o projeto prevê R$15 milhões de investimento para estruturar as torres e os pontos de transmissão”, aponta Alberto. “O ensino a distância deveria ser uma metodologia de suporte à prática do professor em sala de aula.”

Ele explica que há 36 anos já existe um programa que garante o ensino médio nessas regiões a partir de aulas presenciais: o Sistema de Organização Modular de Ensino (Some). “O governo, em vez de melhorar o Some e fazer dele uma semente para a implantação de escolas regulares, apresenta esse programa de ensino a distância”.

PREJUÍZO - Ainda segundo o Sintepp, a sinalização do governo é de que o programa de ensino a distância comece a funcionar a partir de 2018, de forma gradativa, em 128 localidades. “Nós entendemos esse programa como um prejuízo para o aluno da educação no campo porque a interação com o professor é insubstituível”. O DIÁRIO não conseguiu contato por telefone com a Seduc. Mandou e-mail, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

GREVE DOS PROFESSORES COMEÇA AMANHÃ
A partir de amanhã (14), professores da educação pública do Pará darão início a uma greve. A mobilização é para cobrar do Governo do Estado, entre outros pontos, o pagamento do piso nacional da categoria.

Coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Alberto Andrade informa que a greve foi decidida em assembleia realizada pela categoria. Segundo ele, desde 2016 o governo não cumpre o piso da categoria. “Impetramos ação na Justiça para que a lei fosse cumprida pelo governo e vencemos por unanimidade”, lembra. “O governo recorreu e, em julho deste ano, saiu a decisão do recurso favorável a nós.Mas o governo não quer cumprir a lei”.

O piso salarial, segundo Alberto, é a principal reivindicação, mas não é a única. A necessidade de reforma nas escolas, a realização de concursos públicos, a regularização da merenda escolar e o fim do assédio moral também estão em pauta.

PISO - O último reajuste no piso salarial no Pará foi concedido em 2015. O valor ficou em R$ 1.917,78. Atualmente, o piso pago é de R$ 2.298 para professores em início de carreira”

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