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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Som a Pino: ‘Ela é Belém’

Se Rasgum
Por Roberta Martinelli - Colunista do Estadão
Come Tacacá. Vai no Ver-o-Peso. Comprou ervas no mercado para curar tua gastrite? Já foi na Ilha do Combu? Tomou cachaça de Jambu? Mana, hoje na Lambateria tem Fruto Sensual, você não pode perder. Já ouviu Félix Robatto? Comeu o verdadeiro açaí? Tomou sorvete na Cairu? Comeu filhote (um peixe delicioso)? Quando almoçar no Remanso do Bosque me manda uma foto? É a sua primeira vez em Belém?

Você vai ver... Belém é um sonho! E foi... sem dormir. Hoje eu conto sobre a minha experiência na 12º edição do Festival Se Rasgum, em Belém do Pará – o festival é uma importante parte do mercado para a circulação da música e valorização da cidade. Foram 5 dias tremendos. Tremeeee!

Terça feira passada, enquanto você lia (ou não) essa coluna, eu embarcava para Belém com muitas recomendações, dicas, expectativas e vontades. Muitas. E hoje, de volta, te digo, foi mais. Muito mais. E isso estava evidente em todos os palcos do Festival Se Rasgum. Não à toa, artistas vestiam a camiseta com a bandeira de Belém nos shows, enquanto conferiam outras apresentações e compartilhavam seus encantos com a cidade.

FORA DA BOLHA
O que se via era um público ansioso, que esperava para cantar junto músicas de artistas independentes. Repare, escrevi músicas (plural) – sim, eles sabiam todas. 2017 – artistas independentes tentam muito, como dizem, quebrar a bolha. E, se essa é a nossa missão, devemos perguntar por lá como fazer – me parece que eles estão mais perto do caminho do que nós.

O FESTIVAL
O Se Rasgum fez sua décima segunda edição com palcos espalhados pela cidade. Cada dia, um lugar: Teatro Margarida Schivasappa, Café com Arte, Estação das Docas, Açaí Biruta e Parque dos Igarapés. Foram muitos shows, vários dias...

Nas Docas, Juliana Sinimbú abriu o dia, seguida pelo Baile do Mestre Cupijó, um grande momento, músicos se juntaram para essa homenagem e promoveram uma verdadeira festa. Depois, Francisco, El Hombre contou com o coro da cidade em todas a músicas. No Açaí Biruta, tivemos o baiano Giovani Cidreira (muito esperado na cidade), Turbo, Molho Negro, Maglore (com um show impressionante) e a noite encerrou com Cidadão Instigado comemorando 20 anos de banda.

E, no último dia, era muita coisa no Parque: Nazaré Pereira, Baiana System (sempre com show surpreendente, mas a participação de Félix Robatto colocou este numa categoria especial), Emicida, Ventre, Muntchako e João Brasil, que me deixou boquiaberta com o poder de um hit. Se estamos falando de quebrar a bolha, João Brasil também pode ajudar.

Russo Passapusso gritou durante o show: “Olha pro Brasil”. E contou sobre a experiência dele com a música e encerrou com “eu cheguei aqui e descobri tudo”. Pois é, parece que não fui só eu.

Um festival gigante. Deveria vir muita gente de todo Brasil para ver os nossos artistas aqui. No ano que vem, eu volto. Todos deveriam conferir. Vamos?

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